Caminhada em Repúdio à Violência contra a Mulher é realizada em Inhapim

INHAPIM – Na manhã do último sábado (26/3) ocorreu na pista de caminhada da praça de esportes “João Felisberto Pereira” no centro de Inhapim, a 1ª Caminhada em Repúdio à Violência contra a Mulher, evento promovido pela Comissão da Mulher Advogada, da 86ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB de Inhapim e a secretaria de Esportes.

Segundo Jéssica Soares, presidente da Comissão da Mulher Advogada, o evento destinado ao incentivo da prática esportiva teve como pano de fundo chamar atenção da população inhapinhense para o combate a todas as formas de violência contra a mulher. “A violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública que atinge todas as etnias, religiões, escolaridade e classes sociais. É uma violação de direitos humanos e liberdades fundamentais. Por isso este tipo de violência não pode ser ignorado, tolerado ou disfarçado. Precisa ser denunciado e combatido por toda nossa sociedade”, disse a advogada.

Para o enfermeiro e vice-prefeito de Inhapim, Sandro Adriano, o “Sandro da Saúde”, a violência contra a mulher pode se manifestar de várias formas, em diferentes graus, e ocorrem geralmente em episódios repetitivos, e que na maior parte das vezes, costumam ficar encobertos pelo silêncio. “Quero parabenizar as advogas da 86ª Subseção da OAB de Inhapim pelo evento, atitudes como esta acendem um alerta para nossa sociedade e incentiva o combate à violência contra a mulher”.

O prefeito Márcio Elias, o “Marcinho”, lembrou que na maioria das vezes a violência contra a mulher ocorre dentro da própria casa. “A Lei Maria da Penha define que “são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação. Como já dizia o compositor pernambucano Capiba, ‘em mulher não se bate nem com uma flor” no frevo canção, “Cala a boca, menino”, fazendo com que multidões de foliões, no carnaval de 1966 cantassem o que até hoje se revela uma lição ignorada por milhares de brasileiros. Capiba estava errado! Quem bate em mulher não é nem menino, nem moleque, muito menos homem, é simplesmente covarde. Assim como àqueles que “sentados” assistem a quem física ou psicologicamente abusam de uma mulher. Parabéns
às colegas advogadas da OAB de Inhapim por combaterem essa violência através deste evento de hoje”, concluiu o prefeito.

Assessoria de comunicação de Inhapim