O vereador Roberto Carlos, o “Betinho”, pediu vistas do projeto, alegando que ainda precisa de mais explicações sobre o uso do dinheiro
CARATINGA – Na última segunda-feira (11), os vereadores se reuniram extraordinariamente para votar o Projeto de Lei 001/2016 que “Autoriza o Município de Caratinga a contratar com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A – BDMG, operações de crédito com outorga de garantia e dá outras providências”. Ontem em nova reunião, o secretário de Obras, José do Carmo Fontes, esteve na Casa Legislativa para explicar onde será usado o empréstimo de R$ 1,5 milhão, já que na primeira reunião, os vereadores cobraram esclarecimentos.
José do Carmo explicou que o município precisa de várias obras, mas são prioridades, a construção do muro da Rua Augusto de Morais, que desmoronou há três anos; a rua que liga o bairro Santo Antônio à rodovia de acesso a Bom Jesus do Galho, a rua E, no Bairro Bom Pastor; além de alguns investimentos no bairro que está se formando atrás da Escola Estadual José Augusto Ferreira.
O vereador Enoque Batista afirmou que um contador deveria explicar qual a capacidade de endividamento do município e disse que a prioridade deve ser a saúde. Roberto Carlos de Almeida, o ‘Betinho’, fez o mesmo questionamento de Enoque, porém o líder de governo José Ronaldo, explicou que se o banco abriu o crédito para o empréstimo é porque já avaliou as condições do município e ainda ressaltou que em relação à saúde, “os governos federal e estadual não fazem o devido repasse”.
O presidente Sérgio Antônio Condé salientou que o prefeito Marco Antônio Ferraz Junqueira havia lhe dito que o empréstimo era proveniente de uma parte do território de Caratinga, que fica na divisa com Ipatinga, ter sido atingido com o rompimento da barragem de Mariana, porém ele foi informado por José do Carmo, “que o empréstimo não é por conta da tragédia e sim pela capacidade do município em conseguir”.
Porém o vereador Betinho pediu vistas do projeto e disse que ele deve ser mais bem discutido. Por enquanto a prefeitura terá que aguardar a decisão do legislativo.