Ação contou com palestras, passeata e foi apoiada pela Polícia Militar
BOM JESUS DO GALHO – Aconteceu nessa segunda-feira (18), na Praça Padre Dionísio, a solenidade alusiva a Campanha Nacional de Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Funcionários do Departamento Municipal de Assistência Social/CRAS, do Departamento Municipal de Saúde/NASF-PSF, do Departamento Municipal de Educação, APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), do Conselho Tutelar e Polícia Militar, juntamente com as escolas municipais e estaduais da cidade, realizaram passeata pelas ruas, proferiram palestras e discursos contra a exploração sexual de crianças e de adolescentes no município.
Fabiana Araújo, diretora do Departamento Municipal de Assistência Social (DMAS), disse que a luta não se restringe a combater a exploração de crianças e adolescentes. “Todos nós temos o dever de lutarmos contra qualquer tipo de exploração, principalmente a exploração sexual de crianças e adolescentes. Se cada um fizer a sua parte com o pensamento voltado para o bem coletivo, tudo melhora consideravelmente”, sublinhou.
Ela ainda informou que outros eventos serão realizados no município, nos distritos de Quartel do Sacramento e de Revés do Belém. “Convocamos a sociedade para lutar pelos seus interesses e direitos, juntamente com o poder público local”, convidou a diretora.
CAMPANHA
A intenção desta Campanha é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
“É nesta perspectiva que a Prefeitura de Bom Jesus do Galho, através de seu Departamento Municipal de Assistência Social, promoveu esta mobilização no intuito de trazer a discussão para bem perto de nossa realidade”, disse Fabiana Araújo.
O movimento em Bom Jesus do Galho aconteceu desde o dia 14 de maio, quando houve blitz educativa, culminando no dia 18 de maio, com a caminhada pela paz e rua de lazer.
Estudos mostram como o abuso infantil pode ser mais frequente do que as pessoas imaginam. “No Brasil podemos perceber que o abuso não escolhe classe social, religião ou condição financeira. Não ao abuso sexual infantil. Denuncie. Disque 100. Proteja nossas crianças e adolescentes”, finaliza a diretora.