Destas, 3.600 receberam o auxílio emergencial, totalizando mais de R$ 4 milhões
DA REDAÇÃO- Com o pagamento da terceira parcela do Auxílio Emergencial concluído aos beneficiários do Bolsa Família, o programa fechou junho de 2020 com 3.848 famílias atendidas em Caratinga. A maior parte delas, 3.600, recebeu o recurso destinado pelo Governo Federal para ajudar as pessoas mais vulneráveis a enfrentar a crise provocada pela pandemia de Covid-19, em um investimento que superou R$ 4 milhões. Cada família recebeu o valor médio de R$ 1.125,00 referente ao auxílio.
Em junho, além das 3.600 famílias contempladas com o Auxílio, outras 248 famílias permaneceram na folha de pagamento regular do programa, totalizando um valor de R$ 33.154. A lei determina que o pagamento do benefício seja o financeiramente mais vantajoso para o beneficiário, entre o Bolsa Família e o Auxílio Emergencial.
NACIONAL
Grande parte desse montante do Auxílio Emergencial está chegando às regiões historicamente mais necessitadas do país. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, em maio, o recurso já tinha beneficiado mais da metade dos lares do Norte e do Nordeste, enquanto o percentual para todo o território nacional é de 38,7%. Os dados segmentados pela Caixa Econômica Federal também indicam que as regiões em que o Produto Interno Bruto é menor foram contempladas de forma mais intensa.
Seguindo a tendência, na folha de pagamentos de junho o Nordeste foi a região com o maior número de famílias beneficiárias: 6,8 milhões, que somaram um repasse de R$ 7,6 bilhões. Em três estados da região, os valores contemplaram mais de um milhão de famílias: Bahia (quase 1,8 milhão), Pernambuco (1,1 milhão) e Ceará (1 milhão). Outras quase 221,5 mil famílias ficaram na folha de pagamento regular do programa, num investimento de R$ 35 milhões.
Já no Norte, mais de 1,7 milhão de famílias receberam o Auxílio Emergencial (R$ 2 bilhões), e outras 55,2 mil tiveram os repasses via folha regular do Bolsa Família (quase R$ 9,7 milhões). O recurso para o enfrentamento da pandemia ainda contemplou quase 3,6 milhões de famílias do Sudeste, com 1,5 milhão no estado de São Paulo e mais um milhão em Minas Gerais. Em seguida vêm as regiões Sul (quase 806 mil) e Centro-Oeste (quase 632 mil).
A garantia da renda mínima aos brasileiros durante a pandemia foi possível graças a três repasses do Executivo Federal via Medida Provisória. Em abril, foram destinados R$ 98,2 bilhões e R$ 25,72 bilhões. Já no dia 26 de maio, o Governo Federal assegurou mais R$ 28,7 bilhões pela MP nº 970. Com isso, o programa atingiu o patamar financeiro de R$ 152,62 bilhões. No fim de junho, o Governo Federal decidiu que haverá mais duas parcelas do Auxílio Emergencial. O detalhamento dos repasses será feito em breve.