Bibliotecas modernas transformam escolas e incentivam leitura

Diretora da Superintendência Regional de Ensino destaca investimentos nos espaços e protagonismo de estudantes na escolha de livros

CARATINGA- O Projeto de Leitura e Escrita, lançado pelo Governo de Minas Gerais através da Secretaria de Estado de Educação (SEE), já vem transformando a realidade das escolas estaduais da região de Caratinga. A iniciativa representa um investimento de R$ 212 milhões, voltado à modernização das bibliotecas escolares, à aquisição de novos acervos literários e à promoção do hábito da leitura entre os estudantes.

A diretora da Superintendência Regional de Ensino de Caratinga, Landislene Gomes, destaca a dimensão do projeto e o seu impacto na educação mineira. “Projeto grandioso para a educação, um investimento do nosso governador Romeu Zema, idealizado pelo nosso secretário de Estado, Igor de Alvarenga, que sonhou tanto que esse projeto chegasse em todas as escolas de Minas Gerais”, afirmou.

Um dos diferenciais da iniciativa é a participação dos próprios estudantes na escolha dos livros que passam a compor os acervos das novas bibliotecas. “Não importa o espaço que a escola tem, o espaço de leitura, o tamanho do espaço, ele está sendo modernizado e recebendo livros escolhidos pelos próprios alunos”, explicou Landislene.

Segundo ela, após a escolha dos estudantes, os livros passam pela curadoria dos professores, que avaliam sua relevância pedagógica. A diretora afirma que os frutos do projeto já começam a aparecer tanto em avaliações internas quanto externas, e há expectativa de impactos positivos também no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “A gente sabe que nós teremos ainda resultados melhores no Enem, pois sabemos da importância da redação no Enem e estes alunos, com estes livros, através dessas leituras, o impacto que vai ter no momento deles fazerem essas provas.”

A abrangência da ação na região contempla todas as 82 escolas dos 24 municípios da jurisdição de Caratinga, além de seus endereços vinculados. “Onde o aluno está, a biblioteca vai estar, ou o espaço de leitura vai estar disponível para ele. E tudo através desse recurso”, enfatizou.

Mesmo com algumas bibliotecas ainda em fase de finalização, o acesso aos novos livros já é uma realidade. “Bibliotecas que já existiam, mas que estão sendo totalmente modernizadas. Algumas já estão prontas e os projetos já estão acontecendo, outras já estão ficando prontas, mas o que não impede desses alunos já terem acesso a esses livros e já trazendo grandes resultados para as nossas escolas”, ressaltou Landislene.

Ela também chamou atenção para a importância do contato físico com o livro, mesmo em tempos digitais. “Nem sempre o aluno utiliza o celular para ler um livro. E esse contato com o livro, nós sabemos o quanto é importante. Esse contato direto com o livro, folheando, com o livro na mão, dedicando exclusivamente à leitura, num espaço exclusivo para isso”, disse.

As novas bibliotecas foram pensadas para serem ambientes acolhedores e flexíveis, com estrutura confortável e adaptada às necessidades dos alunos. “Ele vai estar dentro de uma biblioteca moderna, com sofá, tapete. Pode sentar-se onde ele quiser, não é só ali sentado numa mesa lendo, ele pode usar o espaço de diversas maneiras. Modernizamos de tal forma que o aluno se sinta acolhido neste ambiente. E com o livro nas mãos, né? Folheando, conhecendo muito mais sobre o autor”.

Por fim, Landislene reforçou o papel das famílias na consolidação desse trabalho. “Quero contar também com o apoio dos pais, de todos os familiares que podem ir às nossas escolas, conhecer esse nosso espaço, nossos livros e incentivar a leitura dos nossos alunos, não só dentro da escola, mas também em casa. Um investimento ímpar e que está fazendo toda a diferença nas nossas escolas”.