INHAPIM – Um roubo foi registrado no último final de semana em uma propriedade localizada no córrego Cabeceira da Água Limpa, zona rural de Inhapim. Além de roubar objetos como joias, celulares, eletroeletrônicos e R$ 1.100, os autores ainda agrediram as vítimas. O crime aconteceu na noite de sábado (30/06), porém a Polícia Militar só foi acionada na manhã do domingo (1º).
Na manhã de domingo (1º) uma pessoa entrou em contato com a PM e contou que seu vaqueiro foi procurado por um casal, que contou que foi vítima de roubo na noite de sábado (30/06) e que ainda foi agredido. Devido aos ferimentos, o casal foi levado para o hospital São Sebastião, em Inhapim.
Uma equipe da PM foi até a casa onde reside as vítimas. No local foi encontrado uma poça de sangue na varanda dos fundos, sendo que os móveis e utensílios estavam todos revirados. Depois, os militares foram até o hospital e conversaram com as vítimas. O homem, 43 anos, contou que já se preparava para dormir, quando ouviu uma mulher chamando a porta. Inicialmente, ele não quis atender, mas logo em seguida a mulher disse que seria parente de um conhecido das vítimas e que precisava de água para colocar no carro. Então a vítima olhou pela janela e viu um casal do lado de fora. A vítima resolveu atender e quando foi abrir a porta, acabou rendido por dois indivíduos que estavam na varanda.
Os bandidos entraram na casa e abordaram a mulher, 43. O casal foi amarrado e outros dois comparsas também entraram na residência. Conforme as vítimas, um dos marginais usava máscara idêntica à do filme ‘Pânico’ e foi ele o principal agressor. Segundo as vítimas, este autor desferiu socos e chutes, e exigiu dinheiro e armas. Ao afirmar que não tinham nada de valor no imóvel, os bandidos ficaram mais nervosos e passaram a ser mais agressivos, causando lesões e hematomas nas vítimas.
Após pegar objetos e dinheiro, o bando fugiu, mas fez novas ameaças, dizendo que matéria o casal se ele acionasse a PM. De acordo com as vítimas, a ação dos marginais durou cerca de 30 minutos.
Receosas, as vítimas passaram toda a noite em casa e só comunicaram o fato na manhã de domingo.
Foi feito rastreamento, mas nenhum suspeito tinha sido detido até o final dessa edição.