Alunos aprendem técnicas de imobilização
CARATINGA – Os jovens que estão fazendo Tiro de Guerra (TG) neste ano passam por uma experiência diferente. Um projeto, feito em parceira com a Academia Esporte Fitness, está ensinando noções de jiu-jitsu. As aulas gratuitas acontecem todas as terças-feiras. Conforme o comando do TG, os atiradores estão aprendendo defesa pessoal e técnicas de imobilização, mas o objetivo é ensinar estes jovens a terem focos em suas vidas.
Subtenente Monteiro disse que este é um projeto pioneiro feito pelo TG em Caratinga. “Está previsto na formação do atirador ensinar fundamentos de defesa pessoal. Entramos em contato com o proprietário da academia, o senhor Gilberto Dias, e ele nos cedeu o espaço para desenvolver essa atividade. Esse projeto visa desenvolver disciplina e o gosto pelo esporte”, explicou o subtenente.
Professor Jean Chaves
As aulas são ministradas pelo professor Jean Chaves. “Nosso objetivo maior é ensinar defesa pessoal e o ataque. Como soldados, eles sabem que pode acontecer de estar sem o material necessário, então estamos ensinando a trabalhar com as mãos livres, que é o fundamento da arte do jiu-jitsu. Queremos qualificar os soldados para uma situação de defesa, seja pessoal ou para um grupo de pessoas, já que essa é uma das missões do exército”, analisou o professor.
Na avaliação do professor, os alunos estão se saindo bem. “Eles aprendem rápido, são sérios e aplicados. Em pouco tempo estão assimilando tudo que é ensinado”, elogiou Jean Chaves.
Segundo o professor, a academia sempre promove esse tipo de parceria. “Nossa ideia é tirar a criança da rua. Damos bolsas para garotos que estão em situação de risco. Falamos com os pais, vamos até as escolas. Procuramos recuperar esses meninos. Alguns até já tiveram contato com droga, mas disciplina aqui aprendida mudou suas vidas”.
Francisco Dutra está
gostando das aulas de jiujitsu
O atirador Francisco Dutra disse que as aulas estão sendo ótimas e que as técnicas de defesa pessoal podem ser utilizadas até mesmo no quartel, caso haja alguma tentativa de invasão. “São técnicas que não devem ser utilizadas em qualquer área ou com um civil. Essas técnicas devem ser aplicadas dentro do tatame. Para isso somos bem orientados pelo mestre Jean Charles”, comentou o atirador Dutra.
Subtenente Monteiro
