Após morte de cão Baruk que teve 45% da pele dilacerada em ato covarde, manifestantes cobram punição severa por maus tratos a animais
CARATINGA- O comunicado do CASU – Hospital Veterinário Joaquim Felício de que o pinscher “Baruk”, internado há 10 dias naquela unidade de saúde animal, veio a óbito às 16h30 desta quinta-feira (5) causou grande comoção nas redes sociais.
Apesar de todos os esforços da equipe de médicos veterinários do CASU – Hospital Veterinário Joaquim Felício, Baruk não resistiu à gravidade dos ferimentos de causa desconhecida que sofreu. De acordo com o hospital, o ferimento em 45% da pele do canino o predispôs à ocorrência de infecção, mesmo sendo utilizada a antibioticoterapia de amplo espectro e curativos diários.
O médico veterinário Róger Bordone destaca todas as providências que foram tomadas para recuperação do animal, mas lamenta que houve uma piora no quadro clínico de Baruk. “Foram adotadas todas as medidas emergenciais de controle de dor, o animal foi levado para o bloco cirúrgico para a recolocação a pele no lugar devido e todos os controles de antibiótico, terapia, dos parâmetros vitais do animal foram tomados nesses últimos dias. Como era uma possibilidade, o animal veio a rejeitar a pele dele mesmo que foi recolocada e precisou ser retirada, tomamos a medida de implante de uma estrutura que fazia o papel de função da pele, manutenção da temperatura corporal, hidratação, retenção de líquidos do organismo do animal e na barreira de bactérias, que a gente sabe que a pele tem essa função. Também o organismo do animal reagiu de forma negativa, foi preciso retirar e tomos a medida de tratar com segunda intenção. Apesar de todos os cuidados da equipe multidisciplinar do hospital Joaquim Felício serem tomados, o animal veio a apresentar um quadro de infecção severa e infelizmente foi levado à Unidade de Terapia Intensiva, onde veio a complicação e infelizmente todas as medidas veio a ter a constatação do óbito”.
MANIFESTO E INDIGNAÇÃO
Logo que a morte de Baruk foi comunicada, populares e protetores realizaram uma manifestação em frente à Câmara Municipal. Fernanda França que atua na causa animal participou do movimento e destacou o objetivo. “Um protesto contra os atos de crueldade. Violência gratuita contra os animais com requintes de crueldade. Estamos enfrentando uma situação de calamidade pública, animais rotineiramente mutilados, envenenados e atropelados. E quem comete esses crimes não são punidos. Queremos fiscalização. Investigação e punição para quem maltratar os animais” disse.
As protetoras ainda estão propondo um abaixo assinado para execução das leis que punem autores e maus tratos a animais.