Associação Comercial assume atividades do SESI

Mônica já tinha comentando sobre a situação das atividades esportivas (foto: Arquivo DIÁRIO)
Mônica já tinha comentando sobre a situação das atividades esportivas (foto: Arquivo DIÁRIO)

Mônica já tinha comentando sobre a situação das atividades esportivas (foto: Arquivo DIÁRIO)

CARATINGA – A Unidade do Serviço Social da Indústria (SESI) deixará Caratinga a partir de janeiro de 2016. Agora as atividades serão mantidas pela Associação Comercial e Industrial de Caratinga (ACIC), já que o SESI-MG não mais arcará com as despesas.

De acordo com o presidente da ACIC, Ary Soares, o nome será mudado, mas as atividades promovidas pelo SESI continuarão; como esportes e os cursos profissionalizantes. “O SESI não entrará mais com o recurso, que era em torno de R$ 20 mil por mês. Estão terminando a parceria por falta de verba; então a ACIC assumirá o trabalho”, explicou Ary.

Em janeiro a ACIC assina o contrato por um ano para continuar com as atividades e manterá uma parceria com o Sebrae (Serviço  de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais), “com objetivo de trazer cursos técnicos para a cidade, além de contar com o apoio dos associados”.

No mês passado a reportagem do DIÁRIO DE CARATINGA conversou com a gerente do SESI, Mônica Bomfim, que anunciou o fim da parte gratuita do projeto “Atletas do Futuro”, que trabalha com as modalidades futsal, voleibol e natação. “O SESI Minas subsidia o projeto, mas com a situação econômica crítica e a retração da indústria, diminui a arrecadação e consequentemente o projeto sofre as consequências da diminuição do repasse para o SESI”, explicou Mônica na época.

Mas Mônica explicou que agora o objetivo é conseguir meios para que a frequência de alunos não diminuísse. “O projeto será reformulado, não será gratuito, mas o custo das aulas será bem acessível em relação aos praticados na cidade e, além disso, empresários serão procurados para apadrinhar crianças e adolescente que são carentes”, pontuou Mônica.

Mônica disse que infelizmente com a falta de recursos fica mais difícil atender alunos carentes sem cobrar uma taxa, mas mesmo assim o valor seria bem mais em conta, pois os serviços serão oferecidos de maneira acessível. “Além disso, teremos liberdade de fazer outras parcerias até mesmo com setor privado e trazer muitos benefícios para a sociedade”, explicou Mônica na ocasião.

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