2017 ficou para trás. Porém, o sucesso do voleibol do América atravessou o ano. 2018 começou com título conquistado pelas meninas da equipe adulta em João Monlevade. Além das donas da casa, equipes de Acaiaca, Ouro Preto, Ponte Nova também estavam na competição. Depois de apresentar um voleibol de alto nível mais uma vez, as meninas do América enfrentaram na decisão o forte time de Ponte Nova. Num jogo muito disputado, a equipe alvirrubra venceu por 3 sets a 2 e conquistou o título. O título em mais uma competição demonstra a seriedade do trabalho, além de servir como preparação para uma temporada cheia de compromissos nas diversas categorias. Parabéns mais uma vez as “leoas” americanas.
Mineiro: Tem clássico na rodada
Cruzeiro e América somam 10 pontos cada um na tabela do estadual. O Atlético ocupa a 5ª posição com cinco pontos. Mesmo sabendo que ambos estarão na próxima fase que classifica oito equipes, rodada desse final de semana ganha importância para o posicionamento de cada um visando ás vantagens de uma melhor colocação. O Atlético irá encarar a boa equipe da URT em Patos de Minas. Acredito que Oswaldo Oliveira colocará uma equipe forte em campo visando também a estreia na Copa do Brasil no meio da semana que vem.
Cruzeiro e América fazem o primeiro clássico do campeonato neste domingo. Não tem como tirar do Cruzeiro o favoritismo embora seja um clássico. A Raposa montou um dos melhores elencos do futebol brasileiro para a temporada. Dentro de campo mesmo sendo início de temporada o time tem correspondido. Para o confronto, certamente Mano Menezes colocará em campo o que tem de melhor a disposição. Pelos lados do América, a campanha feita até o momento também tem agradado. O time de Enderson Moreira, mesmo oscilando em determinadas partidas demonstrou qualidade e não será presa fácil para o time Celeste.
Craque sim. Ídolo ainda não
Que Neymar é craque, acho que ninguém duvida. Porém, que seja um ídolo ainda acho que falta muita coisa. Na minha humilde opinião, um ídolo se forma não só pelo desempenho dentro de campo com a bola nos pés. Vai muito além de dribles, e gols. Goste ele ou não da ideia, é preciso saber respeitar colegas, torcedores e entender que muitos garotos observam seus atos dentro e fora de campo. Quando ele demonstra egoísmo e falta de generosidade com um companheiro de time, quando se revolta quando recebe críticas da torcida, quando se nega em dar a mão a um adversário caído, que me desculpem as “neymarzetes”, mas não me parece um comportamento de um ídolo. Claro, ele tem todo o direito de não se preocupar com isso também. Pergunte a torcida do Santos e Barcelona se ele é visto nesses clubes como ídolos. No PSG parece trilhar o mesmo caminho. Corre o risco de sair de lá como um grande craque que não se tornou ídolo.
Rogério Silva
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