CARATINGA – Uma roda de conversa, com troca de conhecimentos e respeito às mais variadas opiniões e argumentos. Esta foi a proposta do grupo de alunos do 2º período do curso de Direito da Rede de Ensino Doctum de Caratinga. O grupo é formado por Antônio Lopes das Chagas, Isadora Letícia de Souza Santos, Lindah Kellyn dos Reis Cândido, Maria Luíza Souza Oliveira e Roseana Linda de Souza.
De acordo com os estudantes, a professora Alessandra Baião, no início do semestre, foi quem lançou a ideia para discussão da inserção de minorias e reconhecimento de diferenças. Os alunos escolheram as mulheres, como grupo de minorias, e decidiram trabalhar sobre elas no mercado de trabalho, na sociedade. O grupo destacou que houve toda uma preocupação em buscar mulheres que ocupam lugares no mercado de trabalho, geralmente dominados por homens.
Os estudantes acreditam que na vida acadêmica quando é trabalhado o reconhecimento das diferenças e Direitos Humanos há um crescimento jurídico.
O evento aconteceu no final de novembro no coreto Ronaldo Calazans e contou com a participação de mulheres de vários segmentos, que promoveram uma conversa em que compartilharam suas experiências de vida e luta diária, buscando assim o maior reconhecimento em toda sociedade.
“Por termos uma dívida histórica com as mulheres e vivermos em uma sociedade patriarcal, elas tiveram como objetivo causar reflexões no sentido de rever nossas concepções e condutas perante a luta das mulheres, de forma a valorizá-las, promovendo assim a sua dignidade na quebra de padrões, trazendo junto a isso a sua própria aceitação e colocando em vista que essa realidade não é apenas um problema jurídico mas também social. Portanto o que deve realmente acontecer é o reconhecimento da própria sociedade se fundando no amor, reconhecendo a pluralidade dos seres visando, na diversidade, um espaço de existência livre comum, trazendo à tona uma sociedade que seja capaz de proteger o princípio da coexistência de multiplicidade”, observaram os alunos.