Polícia Militar intensifica a prevenção de combate à violência doméstica
CARATINGA -Nas suas quase duas décadas de existência, a legislação assegurou uma nova fase de decisões do Judiciário em favor dos direitos da mulher. No próximo dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completa 18 anos de vigência.
Para comemorar a data, a Polícia Militar realiza a operação “Agosto Lilás”, que segundo a sargento Cássia, é um mês em que se intensifica a prevenção à violência contra a mulher. “Toda a Polícia Militar se mobiliza com maior foco nesse tipo de prevenção, e serão realizadas palestras, reuniões com toda a rede de enfrentamento à violência doméstica, exatamente com esse foco de prevenir e erradicar a violência doméstica contra a
A sargento Cássia comanda a Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD), que atua há quatro anos no 62º Batalhão de Polícia Militar. “Nós intensificamos todas as ocorrências que envolvem violência doméstica, ela passa pelo crivo da PPVD e nós fazemos a visitação das vítimas, e nessa visitação a gente oferece pra elas o serviço de monitoramento, que é um serviço especializado que a gente monitora não só a vítima, mas também os autores, exatamente pra coibir, pra tentar evitar que a situação se agrave. Esse serviço não é feito somente com a PPVD, nós temos toda uma rede de enfrentamento, então a medida que a gente vai vendo uma probabilidade de evolução do problema, nós temos facilidades maiores pra estar tratando diretamente com a delegada da Delegacia da Mulher, com o Ministério Público, ou até mesmo diretamente com o judiciário, pra estar passando as informações. É toda uma rede que, graças a Deus, tem dado bons frutos. A gente tem evitado muitos feminicídios nos últimos anos”, afirma a sargento Cássia.
Para denunciar o crime, a sargento Cássia explica que existem várias formas, como ligar para o 190, o 181, tem ainda o disque 100. “Hoje a própria mulher pode fazer o boletim de ocorrência, se ela não quiser vir a um posto policial, ela tem a opção de fazer um boletim de ocorrência de casa, através da delegacia virtual. Então tem um arcabouço de opções aí pra mulher não se calar e pra pedir mesmo socorro, porque tem como ajudar, basta ela querer, ela tem que querer pra gente poder ajudar”, enfatizou a sargento Cássia.