CARATINGA- O acusado de ser o mandante do homicídio do taxista Jônatas Ferreira de Assis, ocorrido em 2009, vai a júri novamente, na próxima terça-feira (17). Ele já havia passado pelo banco dos réus em 2021, quando foi absolvido, mas, o assistente de acusação recorreu e obteve êxito na anulação do júri.
O CRIME
Há 15 anos a família clama por Justiça. Por volta das 20h30 do 11 de março de 2009, Jônatas, que trabalhava no ponto de táxi da Avenida Benedito Valadares em seu veículo Fiat Siena foi contratado para uma corrida do Centro até o alto do cemitério, no Bairro Esperança. Por volta das 21h30, populares chamaram a polícia avisando que o corpo do taxista estava dentro de seu carro. Exames periciais confirmaram uma perfuração por arma de fogo na nuca.
O taxista Jônatas, era viúvo, pai de três filhos e sua família residia no Córrego dos Palmeiras, zona rural de Bom Jesus do Galho. Segundo apurações realizadas na época, o taxista havia contraído uma dívida para custear as despesas de uma viagem para os Estados Unidos, onde passou um tempo trabalhando. Segundo familiares, apesar da vítima ter alegado ter quitado toda a dívida, o mandante, que foi quem o levou para o exterior, insistia que ainda restava uma quantia da dívida, que era o “juros sobre juros”.
Com as investigações, a polícia identificou o autor, que foi condenado pela justiça a 15 anos de prisão. O julgamento aconteceu no dia 8 de março de 2013.