O programa Abrindo o Jogo desta semana foi um tanto diferente do comum, pra começar, saiu do estúdio da Elite Vídeo onde é produzido e desembarcou no Régis Pizzaria. Porém, o grande diferencial foi o número de participantes numa só edição. Dirigentes do nosso futebol e pessoas ligadas ao esporte foram convidadas para um “programaço” de debates e ideias sobre nosso futebol. O Departamento de Esportes da Prefeitura enviou seu staff (Juleny, Leandro e Robson) que ficaram atentos a tudo que foi debatido na quase uma hora de programa. Estiveram presentes ainda: Carlos Alberto Viggiano, do Botafogo de Inhapim; Fabrício Tristão, que ano passado esteve à frente da vice-campeã Regional ASBJ, Wellinton “Cobrinha” representante do Esplanada; Ronaldo Cascão, presidente do Santa Cruz; Marcos “Kim”, presidente do Santo Antônio; Aurimar, presidente do Santa Efigênia; Liliane Lopes, árbitra de Manhuaçu; e Agnaldo Moraes, da AG Eventos. Outros que foram convidados se justificaram pela ausência. Mas, se colocaram à disposição para novos programas. A intenção realmente é pode realizar outros programas que geram tanto conteúdo como esse último. Logo após as gravações, a deliciosa pizza do Régis foi servida para o deleite dos presentes.
Mineiros: Momentos invertidos
Ao longo de toda a primeira fase do Campeonato Estadual e do início da temporada, a vantagem cruzeirense sobre os rivais era nítida. Oque se traduziu em diferença de pontos na tabela e obviamente em confiança numa temporada de conquistas. Assim, o favoritismo dado a Raposa não era exagero. Porém, no futebol as coisas mudam muito rápido. Bastou uma derrota na estreia da Libertadores para a confiança começar a ser abalada. Em seguida vieram apresentações não convincentes no certame estadual. Passar pelo Tupi era uma obrigação e foi cumprida. Entretanto, o primeiro tempo no clássico de domingo passado expôs uma série de problemas que os resultados bons do começo encobriam. Novamente o time de Mano Menezes volto a tomar três gols de bola parada. A confiança caiu por terra. O empate no meio da semana pela Libertadores diante do Vasco foi um grande exemplo. Alguém acha que o resultado foi injusto? Portanto, domingo diante do rival, além de reverter o placa desfavorável, o time celeste terá que recuperar a confiança perdida.
Do lado atleticano aconteceu o inverso. O alvinegro começou a temporada sem confiança e com a demissão de Oswaldo Oliveira. A própria torcida que diz sempre acreditar, não parecia muito empolgada. Depois que Thiago Larghi assumiu a equipe, o grupo abraçou as ideias do interino, e aos poucos foram melhorando o rendimento dentro de campo. Individualmente Otero, Cazares, e Ricardo Oliveira tem feito a diferença. Coletivamente melhorou muito de produção na hora certa. Parafraseando Ronaldinho Gaúcho, “quando tá valendo, tá valendo”. Entretanto, o clássico de domingo pode mudar as coisas outra vez. Caso o Cruzeiro consiga fazer os dois gols de diferença que lhe dá o título, o que convenhamos pela qualidade do elenco não é nada impossível, a maré pode mudar mais uma vez.
Arbitragem: Espero que não atrapalhem
O filósofo Neném Prancha já dizia, “árbitro bom é o que não aparece”. É tudo que espero na decisão entre Cruzeiro x Atlético neste domingo. Daronco do Rio Grande do Sul ou Flávio de Oliveira de São Paulo. Errar todos podem errar, porém, prefiro a postura firme do gaúcho Anderson Daronco. Acho que o jogo irá exigir isso.
Rogério Silva