Grupos ajudam a pessoa a deixar o hábito de fumar (imagem ilustrativa)
Secretaria Municipal de Saúde convida fumantes para participarem das reuniões, em que receberão todo o apoio para deixar de fumar
CARATINGA – A Prefeitura de Caratinga, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e a equipe do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) convidam todas as pessoas que fumam e que têm o desejo de parar de fumar, para participarem do Grupo de Controle do Tabagismo.
As reuniões acontecem na Unidade I de Saúde “Flávia Pereira de Mello”, situada na Rua Coronel Antônio da Silva, nº22, Centro de Caratinga às 18 horas, onde atua o NASF, mas novos Grupos de Controle do
José Carlos de Oliveira, coordenador do NASF (foto: Arquivo)
Tabagismo irão iniciar em outras Unidades de Saúde do município. Mais informações pelo telefone do NASF: (33) 3329-8029.
COMO PARTICIPAR?
De acordo com o coordenador do NASF, José Carlos de Oliveira, o Grupo de Controle do Tabagismo apoia a pessoa que tem vontade própria de parar de fumar. “O morador interessado deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência para se informar quais as datas e horários nestes postos. As reuniões do Grupo são estruturadas com orientação do psicólogo, pois os participantes recebem ajuda para lidar com as questões pessoais que os fazem manter o hábito de fumar”.
A Prefeitura de Caratinga também oferece o apoio medicamentoso para a pessoa superar os sintomas da abstinência, bem como a reposição de nicotina. “Este apoio é realizado de forma individual, personalizada de acordo com o grau de dependência de cada um”, esclarece o coordenador do NASF.
PROGRAMA DE CONTROLE DO TABAGISMO
O Governo Federal, em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), lançou o “Programa de Controle de Tabagismo” no intuito de promover a Saúde e diminuir o número de tabagistas no país.
O Programa é desenvolvido nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) de um modo geral numa parceria entre Equipe de Saúde da Família e Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).
O Governo Federal tem o dever de proteger a população da exposição à fumaça de tabaco, baseando-se assim nas liberdades e direitos humanos fundamentais, levando-se em conta os riscos decorrentes da inalação da fumaça ambiental do tabaco.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas a exposição à fumaça ambiental do tabaco produz mortes prematuras e enfermidades em crianças e adultos não fumantes. Gestantes expostas à fumaça do tabaco aumentam o risco de abortos espontâneos, nascimento de bebês prematuros e de baixo peso e de mortes fetais. Recém-nascidos expostos a esse tipo de fumaça têm risco aumentado de serem acometidos pela síndrome da morte súbita.
Crianças quando expostas à poluição tabagística desenvolvem infecções agudas do trato respiratório, enfermidades do ouvido e episódios de asma mais severos. Nos adultos, essa exposição à fumaça pode acarretar efeitos adversos em longo prazo sobre o sistema circulatório, causando aumento de 30% do risco de morte por cardiopatias além do aumento do risco de câncer.
