Entrevistado do Conectados com Marcy Lopes é conhecido por registrar os melhores momentos nas baladas e pelas frases de reflexão
CARATINGA- O Conectados com Marcy Lopes recebeu Sebastião da Cunha e Silva, o Abatiá, 60 anos, morador de Bom Jesus do Galho. Conhecido por registrar os melhores momentos nas baladas e bares de Caratinga e região, fazendo fotos com várias pessoas e pelas frases de reflexão que ele faz questão de postar e dizer para quem encontra, Abatia é sucesso e bastante querido.
Somente até esta sexta-feira (27), ele já contabilizava mais de 25 mil fotos publicadas no Instagram @abatiabjg. Se você esteve em alguma festa, provavelmente, encontrará uma foto sua, sorrindo, ao lado do professor Abatiá, que faz questão de deixar a lição: Viver e não ter a vergonha de ser feliz, uai!
Abatiá, você é conhecido por esse nome em toda região, mas se trata de um apelido. Fiquei curiosa: por que Abatiá?
Uai, meu nome verdadeiro é Sebastião da Cunha Silva, mas, o Abatiá é por causa do jogador, que jogou no Cruzeiro. Ele é da cidade de Abatiá, no Paraná e ninguém conseguia achar um apelido pra mim. O nome dele era Tião Abatiá, coincidiu com o meu nome, passaram a me chamar de Abatiá.
Você é muito conhecido por frequentar bares, shows e boates. Dos shows que você já esteve, qual foi o melhor?
Dos shows da minha vida, os primeiros são marcantes, de Caratinga quando vinha aqui: o Zé Ramalho, Alceu Valença. Fui também num show maravilhoso do Raul Seixas, que tocou e cantou aqui em Caratinga; foi um show épico na época, que eu nunca esqueci. Depois, fui frequentando bastante aqui e também na época dos anos 90, juntamos uma galera de Bom Jesus do Galho e fomos ver o show do Legião Urbana, foi o último show deles aqui, era o último show em Minas Gerais de todos juntos, depois a banda acabou. E foi seguindo, The Rolling Stones, que teve um show também épico, que até ontem (terça-feira, 24) morreu o baterista e depois mais shows. Eu já fui em shows de Ipatinga de A a Z, de Rock. E, agora, vou em todos os shows como se diz o Rousseau (filósofo Jean-Jacques Rousseau), o homem é um ser adaptável ao meio, então nós somos adaptáveis ao meio. E os “Rock in Rio”, que o último foi em 2017 agora. Eu fui em quase todos, só faltei a dois. Então, nessas baladas é bom demais, só que nessa pandemia nós temos que ir por aqui mesmo nas baladas nossas.
Seu final de semana é marcado por baladas. Como ter pique para tantos eventos?
Uai, porque é o seguinte: dia de semana para mim é praticamente levando uma vida de monge. Não bebo de segunda a quinta, só a partir de sexta-feira, começando às 16h ou 17h. Procuro academia, nesse tempo de pandemia e tudo, uma atividade física hoje é fundamental e uma alimentação saudável também.
Soube que você é professor de geografia e história. Na night você consegue passar esse seu conhecimento de forma?
Minha mensagem é para passar essas baladas de modo mais saudável, porque você consumindo o que é permitido por lei eu acho fundamental e sem misturar as coisas. Vejo nas baladas muitas substâncias que são proibidas, o que sou contra, claro, porque hoje em dia vivemos numa fase que hoje a juventude, essa geração nova, está misturando substancia tóxicas. Você vê meninos de 14 e 15 anos já mexendo com drogas e perdendo totalmente a adolescência, consequentemente a juventude deles. Já trabalhei com crianças e adolescentes durante muito tempo mais de 30 anos, já vi ex-alunos meus que hoje estão perdidos, que largaram a escola, muitos estão até presos e isso é triste demais.
Observei que você usa muito ‘uai’. Isso é reforçando seu lado mineiro?
Demais da conta. Sabe por que? Quando trabalhei no colégio em Vila Velha cheguei a dar aula para o segundo grau e eu falava: Uai! Os alunos começaram a rir por eu falar “Uai” e eu disse: “Olha, vocês sabem o que quer dizer Uai?”. Eles disseram que não e eu respondi: “O Uai e uma interjeição mineira, sem nenhuma conotação pejorativa. Agora, vocês, como capixabas usam muito a palavra que eu não posso dizer aqui (palavrão)”. Então, é muito melhor falar o Uai do que falar essa palavra.
Qual estilo de música você curte?
Cresci ouvindo música de baile, mas, fui crescendo e com 13 anos fui ser DJ durante uns três a quatros anos. Fui DJ no clube de Bom Jesus do Galho e sempre gostei mais de rock’n roll, de Heavy Metal, de MPB, sou apaixonado. Na época que era DJ rolava mais era discoteca, então, o meu ritmo era todos também. Sou um tipo de pessoa que se tem uma pessoa ali ouvindo sertanejo, alguma coisa assim, escuto normalmente e canto também
Há pouco tempo fizeram uma postagem mostrando que você tem mais de 25 mil publicações no feed. Você conhece a maioria dessas pessoas? São amigos ou apenas conhecidos?
Gosto de tirar fotos com pessoas e tem gente que tem Facebook, Instagram e só posta foto dela. Eu não. Gosto de postar com muita gente, posto com qualquer pessoa que me pede para tirar foto comigo, falo que não tem problema. Tem gente que fala assim: “Ah não, tira foto com essa pessoa não, que ela é esquisita e feia, eu não vou tirar foto”. Uai, comigo não tem isso não. Muitas pessoas eu não conheço, mas, elas me conhecem, chegam até mim e falam assim: “Abatia, tira uma foto comigo?”. Eu falo assim: “Claro, uai”. Nas baladas sempre as pessoas querem tirar foto comigo, não e conhecem, a gente se conhece na hora lá. E eu tiro foto mesmo, não tem problema.
Você é bem descolado, está sempre bem vestido. Em quem se inspira para escolher seus looks?
Me inspiro é em mim mesmo. Sempre gostei de um bom gosto. Um bom gosto nunca é demais.
A gente que acompanha seu Instagram percebe que você gosta de filosofar, citar letras de músicas e trechos de livros. Quem são seus autores preferidos?
Já dei aula de Filosofia, li sobre todos os filósofos, Sócrates, Platão até os mais atuais; escritores brasileiros também que eu gosto demais, como Jorge Amado. Todo esse pessoal inspira a gente. Tem também os escritores que goste de auto ajuda que são muito bons, Augusto Cury. Ele dá muita força para o ser humano, o seu interior. Os cantores de MPB também como Caetano Veloso, as obras deles, na verdade, são uma poesia e uma obra literária, como textos de Machado de Assis. A música e a poesia nos ajudam a sermos pessoas mais felizes. Por exemplo, você pega a letra do saudoso Gonzaguinha, tem um trecho que fala: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”. Isso é pura poesia. Isso faz as pessoas pensarem, uai. Porque a vida é bela e caminha si própria. Nós temos que caminhar e sermos felizes, compartilhando a felicidade com outras pessoas.
PING-PONG
Balada: Todas
Música: Todas
Amigos: Sempre muito bom ter amigos
Bom Jesus do Galho: Amo demais
Vida: Viver e não ter a vergonha de ser feliz
PARCEIROS
O Conectados com Marcy Lopes conta com a parceria das empresas:
ÓTICA MORAIS
Na Ótica Morais você encontra óculos solares, de grau, e todos os tipos se lentes, inclusive de contato e para estética. Tem também armações como Ray ban, evoke e bulget. Lá você encontra toda linha adulto e infantil. ÓTICA MORAIS: UM NOVO CONCEITO EM ÓTICA!
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FASHION BIJOUTERIAS
Fashion Bijouterias fornece para o cliente acessórios femininos em geral. E na parte masculina tem carteiras, chapéus, bonés, cintos e alargadores.
A Fashion trabalha também com maquiagem, pincéis, produtos de preparação da pele, bolsas, carteiras, viseiras, óculos, diversos brincos e pulseiras. Tem também todo tipo de piercing, bolsas de festa, Malas de viagem, produtos de higiene pessoal e adesivos de unha.
DOM MINEIRO HAMBURGUERIA
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Venha conhecer o Dom Mineiro Hamburgueria, que fica em frente ao novo Coelho Diniz.
O Dom Mineiro é uma hamburgueria requintada, em um local bem aconchegante e com fácil acesso para estacionar. Os nomes de nossos hambúrgueres são em homenagem às cidades históricas e turísticas das nossas Minas Gerais.
Nosso hambúrguer artesanal é sempre feito com carne de qualidade e bem fresquinha. Nosso burguer é assado na churrasqueira, proporcionando aquele gostinho maravilhoso de churrasco.
E temos mais novidades! Estamos lançando dez lanches, inclusive de camarão, salmão e vegetariano. Para quem é apaixonado por porções, temos nossa torre de batatas, que é a queridinha da casa, além das carnes servidas na pedra. Venha para o Dom Mineiro e se apaixone por nosso sabor!
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