Bruna Lívia Lage Ladeira
Vivemos em tempos modernos, será?
Vivemos em tempos de tecnologia, será?
Vivemos em tempos de evolução científica, será?
Vivemos em tempos melhores, será?
Essa resposta só nós podemos responder, mais não com palavras e sim com ações.
Em plena crise política, crise financeira, crise hídrica, crise de segurança pública, crise de desemprego, crise de corrupção e tantas outras, o que fazer?
Somos capazes de ir a lua e não sabemos administrar nossas florestas, nossos bens naturais, nossas estatais, nosso povo, nossa referência, nosso rio humano.
Então a hora é de reflexão e não de revolta ou desinteresse.
Temos que cobrar de nossos governantes, mas fazemos nossa parte?
Vamos mudar nosso ponto de vista e sair para as ruas não para gritar por justiça mais para fazer justiça, mas como?
Voltando nosso olhar e nossa beneficência a Natureza e ao Próximo.
Nestes dias de crise hídrica todos se mantiveram fortes, conscientes e focados em um bem comum para economizar agua e pensar no meio ambiente.
Porque não fazer isso para todo o sempre?
Porque não olhar para o necessitado como alguém que não teve a mesma oportunidade que nós?
Porque não cobrar investimentos e atenção com participação nas reuniões governamentais?
Hoje muito mais do que antes estamos em alerta e a solução está em nós.
Mais o meu dia a dia é cronometrado, o que faço?
Vamos ser conscientes nas nossas casas e no nosso trabalho, e todas as nossas necessidades em comum serão supridas e assim as de nossos semelhantes também.
Não há nada de errado com a Democracia nem com o nosso Mundo.
Nossa forma de tratar o mundo é que está nos atrapalhando, vamos permitir pensar em comunidade e assim permanecer para que a sua mudança e o seu cuidado chegue ao próximo.
E ai então a transposição do rio humano acontecerá e nossos objetivos e soluções terão uma mesma direção e um mesmo resultado, o bem comum da sociedade e da natureza.
Se isso é uma ideologia parafraseando Cazuza “Ideologia eu quero uma pra viver”. E baseado em estudos científicos apenas, sem a interferência humana, continuaremos obtendo os mesmos resultados. E não é isso que os cientistas e que nós queremos.
Que a evolução humana supere a evolução cientifica, já que a última depende da primeira.
* Bruna Lívia Lage Ladeira, graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário de Caratinga (2003), Pós-graduação Lato Sensu pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (2005) em Fisioterapia aplicada a Ginecologia, Obstetrícia com aspectos em Urologia, Pós-graduação Lato Sensu em Aperfeiçoamento de Formação de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde pela Fiocruz- RJ(2006) e Mestrado em Ciências da Saúde, área Saúde da Criança e do Adolescente, pela Faculdade de Medicina da UFMG (2007-2009). É fisioterapeuta do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora desde agosto de 2009, e da Casa de Saúde União desde junho de 2010. Atualmente é docente do Centro Universitário de Caratinga – UNEC. É auxiliar pedagógica e administrativa dos cursos de Extensão em Medicina do UNEC.
Mais informações sobre o autor(a), acesse: http://lattes.cnpq.br/0245068933760911