Um assunto que me cativa muito
Reconheço que estou um pouco alheio ao que está acontecendo em nosso dia-a-dia. Nos últimos artigos estou tratando de tema com sentido semioculto, e talvez ninguém esteja entendendo nada. Estou tratando de algo muito instigante, que me compele a levantar de madrugada. É um deslumbramento de incrível encanto. Aguarde um pouco mais!
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Encontro-me, talvez mais do que há um bom tempo, numa constante concentração – pra que não dizer, meditação, oração, conversa com o meu Senhor, o Criador e Sustentador de todas as coisas.
O leitor pode vir com a pergunta: DE QUE RESTAURAÇÃO VOCÊ FALA?
Usando a esperteza atípica da Dona Concheta, permita-me dizer com ela, “Comparação”:
Imagine um carro muito antigo, e muito valioso – que não perdeu seu valor: ele tem algo, seja seu design ou suas linhas externas, ou, mais internamente, seu motor, uma superpotente ‘engine’. Ou a pintura, ou o forro, o material ou o couro de revestimento interno. O câmbio, talvez, ou a maneira de se “deixar” dirigir – algo raro, apaixonante, contagioso – muito inovador para sua época, avant-gardista; que deixou muito indivíduo de espírito jovial bastante satisfeito; enfim, uma peça rara, que funcionou, que fazia milagres, que foi a alegria e o prazer de muita gente, e que por motivo desconhecido deixou de ser fabricado – não existe mais, os pesquisadores estão fazendo de tudo: ele está não somente “fora de linha”, mas ninguém sabe como voltar a refaze-lo. Certos superespecial segredos foram “enterrados” com ele, e ninguém sabe onde… muitos já tentaram restaurar… sucesso? Estamos pra ver.
Para mim objetos em série, só ovo de galinha. (Mas quase tudo que compramos, consumimos é fabricado assim: quase não existe mais criação.) Na moda – é, mas só no seu início, nas passarelas. Depois, modelo, série no. 00001, e lá vamos nós, de novo, num uniforme igualzinho a milhares de outras individualidades. Ou as casas, lado a lado: iguaizinhas – até a tinta, a cor sempre a mesma. Graças a Deus – ele mudou isso: se todas as árvores fossem iguais, todas as flores, iguais, todos os morros, iguais… Hiper entediante!
“Coisinha”, vamos voltar ao superespecial carro. (Obrigado, Concheta.) Você já viu o filme “Ford vs. Ferrari”, de 2019? Achei interessante! Uma história dos anos 60, com um enredo (Foi real, não?) relativo, deixando perguntas tipo “Será que o famoso Lee Yacocca era assim mesmo?”.
O Ford GT40 foi um carro muito especial – o filme mostra isso bem. Ele até ganhou 4 Le Mans seguidos – uma prova de 24 horas seguidas. Haja resistência! Claro, quem foi o maior herói em 1966? Infelizmente, ele teve que se sacrificar, e teve a glória atrasada – que só depois do trágico acidente na própria pista de testes. Tudo isso por que? Por causa da fixação de burro de Lee, o vice invejoso e com planos muito próprios.
A grande mente, conhecedor de máquinas de corrida, e o excepcional ás do volante, o inesquecível (?) Ken Miles! Um homem de poucas habilidades sociais, e muito pouco amigável, que – e segundo a chefia – não teria a classe para representar adequadamente o grande nome da “Ford”! Tudo por causa da repugnante fixação do grande ‘pequeno’ chefe! Se fosse por mim, eu nunca iria – mas eu nunca deixaria essa atitude de Lee Yacocca ser encenada de maneira tão generosa. (A maioria dos seus filmes são de terror! Isso explica …)
Mas toquemos de leve – deixa pra lá. Estou aqui pra falar do carro antigo, que queremos ver restaurado, funcionando tipo relógio suíço.
Queremos chegar mais perto do seu segredo. Do seu idealizador, construtor. E poder dar pelo menos algumas voltas nele, e poder dizer, ao depois, quão maravilhoso foi tal passeio… E outras coisas mais.
Quero pegar você de surpresa – cativá-lo, capturá-lo, assim como eu já fui, e continuo nessa busca e nessa colheita, da restauração!!!
E que está acontecendo, e que carece que vejamos – desde que nossos olhos estejam abertos, talvez de novo.
Acredite – a RESTAURAÇÃO está acontecendo, e você vai gostar. Alguns vão se encantar. Sim, é algo também no interior de cada um – aí não tenho a menor dúvida.
Por isso agradeço pela sua paciência e companhia.
Até a próxima quarta-feira. Fique com Deus!
Rev. Rudi Augusto Kruger – Diretor, Faculdade Uriel de Almeida Leitão; Coordenador, Capelanias da Rede de Ensino Doctum – [email protected]