Margareth Maciel de Almeida, membro do Instituto Nacional dos Advogados do Brasil (IAB/RJ)
JOSÉ DE PAULA MACIEL, O ZÉ ALEMÃO:
UM DIPLOMATA SEM UNIVERSIDADE
Eu, Margareth Maciel, me sinto orgulhosa de poder falar publicamente sobre o meu avô José de Paula Maciel e confesso que ouvir o que ele significou para Caratinga me fortalece, pois carregar o sobrenome Maciel é dar continuidade a história dele e representa honestidade e respeito. Sua sabedoria ficou marcada em minha vida quando, ao abrir os dedos de sua mão esquerda – lado que se encontra o coração –, me dizia que “se na vida você tiver cinco amigos verdadeiros, terá muito”. Foram muitas as sabedorias que ele as tinha como pérolas e queria repassá-las para mim. Guardo-as com muito amor.
No livro ‘Identidades, História e Mulheres’ que escrevi juntamente com o Dr. Nelson de Sena Filho e com a Dra. Joice Meire de Rodrigues, o professor José Ailton de Mattos, ao redigir a apresentação do texto, fez questão de citar que sou neta de José de Paula Maciel, que, “por duas vezes, assumiu a prefeitura do Município de Caratinga”. Essa lembrança registrada pelo professor Ailton aguçou em mim a curiosidade de entender como a mídia tratava as questões políticas da época, contexto no qual o meu avô estava inserido como empresário e prefeito; entender também o relacionamento do Zé Alemão no dia a dia com o povo caratinguense, porém, antes de me debruçar sobre isso, irei lhes apresentar quem era José de Paula Maciel.
José de Paula Maciel, filho do professor Lafayette Augusto Maciel e de Alzira de Paula Maciel, nasceu em 2 de janeiro de 1909 em Santana do Pirapetinga, perto de São João Del Rey, cidade situada entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro e foi casado com Custódia Teodora Maciel, com quem teve oito filhos, cinco mulheres e três homens. Morreu em 07 de setembro de 1985, aos 76 anos de idade, vítima de um linfoma.
A convivência do meu bisavô – Lafayette Maciel – com Alzira de Paula foi breve e meu avô, bem como a sua irmã Nair Ruth de Paula Maciel, foram criados pelo seu tio materno José Brum e pela “vovó Quita”, como era chamada. Moraram no Imbé, à época, distrito de Caratinga.
Conversando com Clotilde Maria Junqueira fiquei sabendo a origem do famoso apelido do meu avô. A história é a seguinte: a bisavó de seu genro – João Paulo – chamada Maria do Carmo Ribeiro era professora e ao conhecer o meu avô, o apelidou de “Zé Alemão”, dizendo que ele era muito branquinho, os cabelos bem loirinhos, parecendo-se com um alemão.
Dora Bonfim, filha da D. Mirandinha que era grande amiga da minha avó Custódia, nos conta que o Padre Geraldo das Mercês conhecido como Padre Zé do Carmo, era irmão da D. Maria do Carmo, que foi a professora do meu avô, muito antiga em Caratinga. Era a mãe de Ana Sebastiana Ribeiro Carli, conhecida como Ninita, esposa do Sr. Lucindo, que foram donos da padaria Líder, Inclusive nos conta que no Bairro Esplanada em Caratinga em homenagem a Maria do Carmo Ribeiro existe a Escola Municipal Maria do Carmo Ribeiro.
Ivone Anísia Teixeira Carli, viúva do saudoso Cauta, da Fábrica de Pães Milani nos conta que os Ribeiro Carli, a Maria do Carmo, Carlos Augusto, Julio e Luciana são sobrinhos do padre Zé do Carmo, o qual citado acima, muito amigo do Zé Alemão. É admirável saber dessas amizades que vai sucedendo entre as famílias e a importância de se descobrir a história dos nossos avós, bisavós, para entrelaçar as novas gerações. Que alegria!
Após cursar o hoje chamado ensino médio – e ganhar um apelido que perdurou durante toda a sua vida –, José de Paula Maciel foi para a cidade de Ubá fazer Odontologia e, durante esse período, teve um conselheiro que se chamava Monsenhor Horta, de Mariana/MG, e que o ajudava com os livros do curso e o encaminhou para a fé cristã. Foi me passado, por meio do tio Beto – o José Roberto Maciel, filho mais novo de José de Paula Maciel – a foto de um dos livros doado pelo Monsenhor para o meu avô, cujo título é “Anatomia, Physiologia, Histologia”, no qual foi registrado na primeira página as seguintes palavras “[p]ertence ao alunno do 1º ano de Odontologia José de Paula Maciel, Ubá 12 de agosto de 1930”. Após essa escrita, Zé Alemão ainda completou: “Jesus é meu protetor”. Emocionada é o que posso transmitir no momento.
Graduado em odontologia e após muita dedicação atendendo a população carente do Imbé, Zé Alemão se destacou como dentista, atuando nessa área por aproximadamente 25 anos, conta Tio Beto. Nesse ínterim, a mãe de José da Matta Peixoto, que se tornou dentista protético com a ajuda do meu avô, estando agradecida a ele pela assistência prestada, deu-lhe uma cadeira de última geração para o seu consultório odontológico.
Posteriormente, José de Paula Maciel foi vereador e Presidente da Câmara e após foi convidado por amigos para entrar no mundo dos negócios e comprar a Viação São Geraldo em 1961, quando então se mudou do distrito de Imbé para Caratinga.
A história do meu avô, homem público, entrou para a política e para o mundo dos negócios, retomo aqui a minha curiosidade de entender como Zé Alemão foi visto pela mídia, pela família e a população de Caratinga. Minha comadre e amiga Eliane Garcia Porcaro, sócia, diretora, presidente do conselho da Empresa na época, filha de Benito Porcaro, guardou com carinho algumas notícias daquele período e gentilmente me cedeu as reportagens e fotografias, que estão em anexo à esse texto e que pertencem ao Jornal Santo Forte e a Revista Caratinga.
O Jornal Santo Forte, Órgão Noticioso Interno dos Funcionários da Cia. São Geraldo de Viação, Ano XVII, Nº 1998-1990, conta que foi em Caratinga onde tudo começou e aponta que “seis amigos se uniram e compraram a empresa decididos a investir na pequena frota e ampliar sua atuação”. Ademais, o referido Jornal nos informa que “o nome da empresa era Rodrigues Teixeira & Cia Ltda., quando pertencia aos sócios anteriores, os irmãos Teixeira e foram eles que também colocaram o nome de Empresa de Viação São Geraldo Ltda.
Após a venda da empresa os sócios passaram a ser o Benito Porcaro, Francisco Lopes, José de Paula Maciel, Augusto Braga Filho, Dário Grossi e Pedro Cabral.”
No entanto, primeiramente o sócio Pedro Cabral se retirou, depois foi o Sr. Dário Grossi que ficou em Caratinga com as linhas intermunicipais, a Viação Rio Doce. Os Lopes saíram em 1997, já quando a sede da Viação São Geraldo, se encontrava em Belo Horizonte/MG. Assim ficaram como sócios da São Geraldo: Benito Porcaro, Francisco Lopes Evangelista, Augusto Braga e José de Paula Maciel.
O Jornal Santo Forte inicia o texto da comemoração dos 50 anos da Cia. São Geraldo de Viação da seguinte forma:
“Caratinga é uma cidade situada no leste de Minas, a 320 quilômetros de Belo Horizonte, na região vale do Rio Doce, habitada por um povo acolhedor. Com um território de 1.084 quilomêtros quadrados e cerca de 90 mil habitantes, a cidade se destaca por uma bonita praça conhecida por Jardim das Palmeiras, onde está localizada a Catedral São João Batista; por ser a terra da ex-miss Brasil Stael Abelha, do cartunista Ziraldo e do cantor Agnaldo Timóteo.” (SANTO FORTE).
É interessante como o Jornal não queria apresentar somente o sucesso da Viação São Geraldo, os seus cinquenta anos de atuação, mas também mostrar que Caratinga é uma cidade de onde vieram pessoas que se tornaram conhecidas por todo o Brasil e pode-se dizer que internacionalmente também. Quanto a bonita Praça, Antônio Caetano diz ao Jornal:
“figura maior na fundação da cidade, no mesmo dia em que eles chegaram à região foi reservado um pedaço de terra, oferecida a São João Batista, sendo ali construída, em 1873, a primeira igreja da cidade, conhecida como a Catedral de São João Batista, que existe até hoje e é patrimônio histórico de Caratinga.” (JORNAL SANTO FORTE).
Rogo aqui que São João Batista guarde de todo o mal e de toda a inveja a nossa Caratinga, fazendo a progredir sempre.
Segundo o Jornal Santo Forte, a São Geraldo contava com 23 ônibus, já interligava as cidades do leste de Minas em diversas linhas e em 1978, os sócios já reduzidos a quatro “decidiram participar de concorrência pública para incorporação de novas rotas, adquiriram outras empresas, formando a Cia. São Geraldo de Viação. A Cia. muda sua sede para Belo Horizonte e constrói em Contagem, às margens da BR 140, o Parque Rodoviário Benito Porcaro, que é formado por uma gráfica marcenaria, serralheria e uma divisão de serviços para manutenção da frota. Ainda nos conta que em 1982 ocorreu a incorporação da Empresa Nossa Senhora Aparecida”. (JORNAL SANTO FORTE).
E o que me chamou atenção no texto do Jornal SANTO FORTE, foi que a “Cia São Geraldo contava com 76 agências próprias e 1.226 credenciados, foi a pioneira na implantação do Sistema de Reserva e Venda de Passagens.” Olha que interessante, pois o sistema usava alta tecnologia e proporcionava aos passageiros em qualquer posto de venda no Brasil passagens de ida e volta para qualquer um dos locais atendidos pela empresa com até 60 dias de antecedência. Isto é, já naquela época a empresa se voltava para a alta tecnologia se preocupando com os seus consumidores, com a finalidade de lhes dar maior conforto e segurança em sua viagem. Relembrando sobre a comunicação na época, a qual era muito difícil, a ligação era realizada por meio de telefonistas e a São Geraldo comunicava por meio de telex. E, por muito tempo, foi assim o contato da sede da Cia São Geraldo com os gerentes, somente depois é que veio o fax que hoje pode-se dizer que é raramente usado.
Em 1979 o acidente que envolveu as mortes de Benito e Elaine Porcaro foi um grande impacto para Caratinga e a Revista Caratinga, Grupo Sistec, destacou que “depois de 23 dia de busca, são encontrados os destroços do avião da Sangetaxi em que viajavam os sócios citados acima (17/02).” Quanta tristeza! Posso dizer que foi uma perda imensurável para Viação São Geraldo.
Enquanto os sócios foram vivos a Viação São Geraldo reinou como Empresa Coletiva do Brasil. A Viação São Geraldo se destacou no ramo do transporte coletivo interestadual e ficou entre os primeiros lugares de quilômetros rodados e de passageiros no território nacional. Já na terceira geração dos sócios, a Cia. foi vendida para a Empresa Gontijo de Transportes Rodoviário.
Prosseguindo, quero destacar um pequeno dizer da Revista Caratinga, Ano XXX- Dezembro 2003, leia-se Grupo Sistec, Jornal de Caratinga, 35 anos, Edição Histórica, que afirma que “[t]oda cidade parece pequena se comparada a um país, mas é na minha, na sua cidade que a gente começa a ser feliz”.
A referida revista é fantástica e grande são os fatos por ela publicados, cito entre eles o seguinte parágrafo: “[d]os entendimentos havidos resultou o compromisso de João Pinheiro de promover a criação do munícipio de Caratinga logo que implantado o regime republicano” (GRUPO SISTEC). Ao lado do parágrafo citado é destacado em foto a figura de Monsenhor Rocha, José Augusto e Zé Alemão os classificando como “caciques da política caratinguense” (GRUPO SISTEC). Além disso, publicou o prefeito Antônio A. Côrtes, filiado ao partido PSD e grande amigo do meu avô, dizendo que ele anunciava projetos de saneamento e urbanização da Rua Santa Cruz (18/01).”
Conversando com o Eduardo Côrtes, filho do Sr. Antônio Côrtes, ele me conta que o PSD era um partido muito forte em Caratinga, pois era caracterizado como um conjunto de forças, onde os seus membros eram considerados como lideranças que almejavam o correto. Era um pelo outro, na alegria e na tristeza. E ainda caracterizou o Zé Alemão como diplomático e de atitude, sendo um homem leal que se realçou pelo seu talento. Além disso, me contou que José de Paula Maciel contribuiu para a harmonia da política em Caratinga.
A Revista Caratinga divulga que em 1977 o candidato a Prefeito João do Tino doa terreno na Fazenda do Laje para a Funec construir a chamada unidade II. Destaco aqui que o Prefeito João Do Tino foi o candidato que o Zé Alemão apoiou na época.
Eu recorri ao jornalista Humberto Luís que irá lançar o livro “[a] verdade dos fatos”, no qual ele retrata episódios pitorescos e polêmicos do município, para me contar o que acontecia na época em que Zé Alemão foi vice e prefeito em Caratinga. Não sei como lhes contar o que senti nessa conversa que tive por telefone com o Sr. Humberto, mas fui coroada por uma imensa alegria, uma felicidade mágica. Sr. Humberto me disse que em 1962 era vereador em Teófilo Otoni/MG pelo PSD e depois se mudou para Caratinga se tornando um grande amigo do meu avô e que o Zé Alemão foi uma das maiores expressões história da política de Caratinga. Ele me frisou que meu avô era homem de moral dedicado a causa pública.
José de Paula Maciel era um homem que pensava em tudo: formação familiar, social e profissional e se mobilizava pela luta pelos direitos de igualdade. Além disso, incluiu o município de Caratinga na Gincana das Cidades de Minas Gerais. Clotilde Junqueira nos conta que o “[m]ineiros frente a frente teve o empenho do Zé Alemão de levar Caratinga nessa disputa em Belo Horizonte e ter certeza de que éramos capazes de estar ali. A cidade só falava e vivia esse momento, ficamos muito empenhados, até quem era de política contrária, quem viveu sabe, ficamos até tarde na televisão torcendo. Isso aconteceu porque ele foi o maior incentivo. Foi um empresário de visão, cresceu, mas continuou o mesmo, dedicado a família, um pai exemplar e esposo. Conseguiu cumprir a missão que Deus o confiou.”
Todos os relatos vão de encontro ao resumo que Jésus Antônio Pires – filho de Areia Lopes Pires e Jésus Pires – no sentido de que José de Paula Maciel sempre atendeu a população de forma muito humana e o coração estava sempre aberto para o caratinguense. Ainda faz uma comparação do tempo de meu avô com o de hoje, ressaltando que à época a porta estava sempre aberta, destacando que o político de hoje é caracterizado como cinco estrelas, ressaltando a desigualdade que hoje o povo é tratado.
Enfim, para concluir essa tentativa de contar um pouco da história pessoal do meu avô – realizada por meio de relatos de quem o conhecia e também pela forma como a mídia da época o retratava – entrei em contato com minha comadre Maria Aparecida Maciel Xavier, neta da única irmã do Zé Alemão, Nair Ruth Maciel. E foi assim que ela o descreveu:
“Minha avó era a única irmã de sangue do tio Zé Alemão. Os dois eram muito unidos. Todos os dias ele ia em nossa casa e sua presença era esperada com muita alegria por todos…. Tio Zé Alemão sentava na cozinha e assunto não faltava…. Nem o café com biscoito de polvilho que minha avó preparava para ele. A união dos dois era contagiante. Ele era de uma honestidade, íntegro. E como nos orgulhávamos dele!!!!! Os olhos de minha avó se iluminavam com a presença dele…. Sem contar de tanto amor que um sentia pelo outro….. Um exemplo a ser seguido. Sinto orgulho de ter convivido com o tio Zé Alemão, pois vendo a união, alegria que ele e minha avó tinham, isso foi passando pra mim também…. Sua presença marcou demais nossas vidas…”
Ademais, para Ana Cláudia Theodoro, filha do Adilson Theodoro:
“todos nós o chamávamos carinhosamente de tio Zé Alemão. Guardamos com saudade o tempo que pudemos conviver com ele e sua família. Passávamos as tardes de domingo em sua casa na Praça Cesário Alvim, onde as portas estavam abertas sem distinção. Tio Zé Alemão era pessoa boníssima, sempre elegante. Tanto o meu pai, como minha mãe Maria Elena sempre se lembram com muito apreço do tio José e da tia Custódia. Era político desses que hoje quase não vemos mais-íntegro, honesto, ético, leal- o que era de seu caráter. Lembro-me do dia do ano de 1976, numa gincana entre escolas no coreto antigo da praça precisávamos conseguir uma fotografia de um ex-prefeito de Caratinga. Fui até a casa dos tios e encontrei-o pronto para sair, mas me recebeu com seu sorriso, voltou e me entregou a fotografia de presente e ainda com dedicatória! Ganhamos a prova para a Escola Estadual Princesa Isabel. Fiquei toda orgulhosa de poder dizer: “ele é meu tio”.
Ao lado de um grande homem existe uma grande mulher. Minha avó Custódia, religiosa, caridosa, não deixava ninguém sair de sua casa sem comer um pedacinho de broa. A D. Maria da Glória Ferreira, a D. Glorinha da Viação Bom Jesus nos conta “que após a missa dos domingos, sempre estava lá, na casa da D. Custódia para saborear suas quitutes.”
Eduardo Fraga, também me conta que como D. Custódia era “tão boa, pois adorava ir tomar guaraná da Brahma, pois vovó fazia questão de abrir a garrafa para todos e celebrar o momento.”
Quanto orgulho eu sinto de ser neta desse diplomata que não cursou diplomacia, mas que sua índole revelou o quanto humano, caridoso e amoroso ele era. Minha tia a Biba, Maria do Carmo Maciel nos escreve:
“Há referências virtuosas, a maior se resume na caridade praticada em toda a sua vida. Meu herói permanece vivo, integralmente. Seus feitos, e seu jeito único. Ah papai o caminho que percorro você que desbravou…se eu puder revelar a imensa gratidão um dia estaremos juntos no eterno aperto de mão.”
Meu avô ainda não deixou alguém que seguisse seus passos na política, mas com muito orgulho ressalto aqui o neurologista Leonardo Condé, casado com a minha prima Karina de Paula Damião Condé, pré-candidato a Deputado estadual aqui em Minas Gerais. Ele me escreveu:
“ Sou um discípulo em tudo na vida, mas seleciono as disciplinas pelas bênçãos de Deus e pelos exemplos. Assim sendo tentarei seguir na estrada do bem seguindo quem o bem praticou. Uma luz para seguir além de iluminar a estrada abre mais caminhos para que sejamos provedores de quem busca a estrada certa. É a referência que tenho do Dr. José Alemão iluminando vários caminhos inclusive o meu no objetivo político.”
PAZ E BEM!