Margareth Maciel de Almeida Santos
Doutora em Sociologia Política
Membro do Instituto Nacional dos Advogados do Brasil (IAB)
Em primeiro lugar, quero lhes pedir perdão, por eu não lhes ter enviado os artigos nos finais dos meses do ano de 2019. Ocorre momentos nas nossas vidas, que nos deixa sem condições de pensar e eu não poderia lhes enviar quaisquer informações sem antes essas, ter originado de um pensamento consciente, minha razão e coração. Também quero lhes desejarem um Feliz 2020! Apesar do ano começar tumultuado com as ‘tempestades’, pois todos nós temos problemas seja pessoal ou político, não poderemos deixar de refletir sobre os momentos bons que acontecem em nossas vidas. Aprendi que, devemos sempre valorizar o bem e não nos deixar contagiar pela forma que o mal aparece.
Aproveitei o tempo, esse que não lhes escrevi para me dedicar mais às orações e leitura. Na verdade, descobri que estava à procura da sabedoria, para poder viver melhor comigo e com os outros.
Tendo uma vida dividida entre a carreira jurídica, administrativa, colunista do Diário de Caratinga e agora como cientista social, percebi que temos a responsabilidade de contribuir com a formação da humanidade, do homem honesto, e que seja capaz de refletir sobre si mesmo. Procurar o diálogo com os outros, tendo o senso de relatividade sobre todas as coisas, é aprender que os pensamentos e atitudes do homem estão submetidos ao tempo. O tempo tem a capacidade de metamorfosear os pensamentos.
Vivemos em um mundo, onde alcançar a verdade absoluta é uma audaciosa pretensão. Conflitos intelectuais, violências e guerras nos levam a refletir que o conhecimento digno de valor é aquele que se adquire de si mesmo. A vaidade, o consumismo, a ambição, os deficientes, os miseráveis, os excluídos, as minorias, a liberdade de consciência é que me impulsiona a escrever, (usei aqui o me impulsiona voluntariamente) deixando o meu pensamento fluir e ganhar forma no papel, não escrevendo para agradar fulano ou ciclano, mas deixar que vagar de ideia em ideia.
Esse é o meu propósito para meus artigos no Diário em 2020.
Eu amo Caratinga, terra dos meus avós, meus pais, família e dos meus grandes amigos e amigas.
Pensei em começar nesse momento, a escrever para o aniversário de nossa cidade, apesar de que eu não nasci em Caratinga, mas para mim é como fosse. Gostaria de contar com a ajuda de vocês, lhes pedindo que enviasse para o Diário, porque você mora em Caratinga, questionamentos aos seus pais, avós sobre qual foi o motivo que os levaram para essa grande cidade e o que lhes prende à essa terra tão fascinante, mesmo atravessando períodos de “tempestades”. A partir de seus depoimentos, analisando e arquivando-os, construirei um belo texto, sobre a nossa cidade.
Posso contar com vocês?
Paz e Bem!