LOGO DO JUBILEU 2025
Olhem com atenção: as quatro figuras representam todos os povos, dos quatro confins da terra; estão abraçados uns nos outros: sinal de fraternidade e de solidariedade; juntos formam um barco: o barco da Igreja; quem está na frente abraça a Cruz: Jesus, que deu sua vida pela humanidade e que é o único que pode salvar-nos; esta cruz se dobra sobre a humanidade: Deus se dobra sobre os sofrimentos e os dramas da humanidade; esta cruz se transforma em âncora de esperança no meio ondas agitadas da história e no peregrinar de nossa vida! Enfim, desenhadas em verdes (cor da esperança), as letras do lema do Jubileu 2025: PEREGRINOS DE ESPERANÇA!
E vamos deixar as questões do dia 08 de janeiro de 2023 para lá, é o que está explodindo nas mídias desde quando o ano de 2025 se iniciou. Pode-se dizer, quando se trata de tanta destruição é que ocorreu um surto coletivo aqui no Brasil na data citada acima.
Nesse contexto pode citar Fátima de Tubarão, que postou seus atos nas redes sociais como a quebra de vidros, cadeiras, mesas e obras de artes e teve coragem de contar que defecou, sujando todo o banheiro do edifício – sede do Supremo Tribunal Federal, cruz credo e vamos falar do Papa Francisco, do ano de 2025, Ano do Jubileu da Esperança.
O Papa propõe a “diplomacia da esperança “para dissipar as densas nuvens de guerra” nos conta o site vaticannews.
Vejam que fabulosa essa reportagem de Bianca Fraccalvieri, que nos fala da manhã do dia 09 de janeiro de 2025, data em que o Papa Francisco “recebeu os embaixadores acreditados junto à Santa Sé para uma das mais importantes e tradicionais audiências do ano, em que passa em resenha os principais desafios da comunidade internacional.”
Segundo Bianca, o “Pontífice leu a saudação inicial, para recordar o significado do Jubileu é ” fazer uma pausa”, no frenesim que marca cada vez mais a vida quotidiana, para nos revigorar e alimentar com que o que é verdadeiramente essencial: redescobrir que somos filhos de Deus e Nele irmãos, perdoar as ofensas, amparar os fracos e os pobres, deixar repousar a terra, praticar a justiça e redescobrir a esperança. A isso são chamados todos aqueles que servem o bem comum e exercem aquela elevada forma de caridade que é a política”.
Procurando no Google o que significa o verbo JUBILAR, encontrei que é encher-se de júbilo, é encher-se de alegria. No contexto do Jubileu de 2025 também encontrei que “Bonifácio VIII, foi quem sistematizou o direito canônico e em 1300 proclamou o primeiro Jubileu, também chamado de “Ano Santo”. Ano Santo porque “é um tempo no qual se experimenta que a santidade de Deus nos transforma. A sua frequência mudou ao longo do tempo: no início era a cada 100 anos; passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI e para 25 em 1470 com Paulo II”.
O Reitor Padre Fernando Lopes do Santuário de Fátima de Belo Horizonte /Minas Gerais, nos explica que o “Jubileu da Esperança, o Ano de 2025, com o tema “Peregrinos da Esperança” foi convocado pelo Papa Francisco, a partir da bula “ Spes non confundit” que significa que A esperança não confundi. Nos fala ainda que “será um Jubileu vivido em todo o mundo, momento especial de renovação espiritual e celebração da misericórdia divina. Os fiéis são chamados a refletir sobre o valor da esperança em um mundo marcado por desafios e incertezas, e a fazer uma peregrinação – jornada interior em busca de renovação e encontro com Deus. O Jubileu da Esperança também incentiva a reconciliação, a conversão pessoal e a solidariedade, promovendo a paz e o perdão, enquanto os peregrinos são convidados a testemunhar a fé com esperança ativa e renovada”.
Diante do que consta na BULA DA PROCLAMAÇÃO DO JUBILEU ORDINARIO DO ANO 2025, que é uma carta para aqueles que a lerem e encherem seu coração de esperança, posso lhes contar que esse é um período de reflexão. Refletir sobre qual é a relação da fé com a ecologia e a responsabilidade social?
Somos “Peregrinos da Esperança” e esse Ano de 2025 é uma oportunidade para discutir questões como a crise climática, a guerra e a responsabilidade social. Sabemos que; Educar é muito difícil, pois conhecer a nós mesmos é ainda mais difícil. Precisamos nos questionar o que queremos deixar para traz e o que queremos para o nosso ano de 2025? Será que queremos um espaço onde possamos construir mais valores, conceitos e habilidades e principalmente atitudes?
É notório que existe um diálogo entre os problemas ecológicos e os problemas sociais. Tenho o hábito de caminhar ao redor da Lagoa da Pampulha e vejo as barcas repletas de homens, sendo que alguns puxam a barca até as margens da Lagoa para recolher o lixo, as garrafas pets, várias sacolinhas de plásticos, e outros lixos que as pessoas encharcam a lagoa. É triste de ver como o próprio homem não colabora com a sua Casa. A terra precisa descansar nos conta o papa Francisco. O ato de não colaborar com a sustentabilidade, é também uma guerra, o homem contra ele mesmo.
Não pensemos que existem guerras apenas na Europa e na Terra Santa, pesquisando no Google quantas guerras existem atualmente, segundo o site cnnbrasil, “as guerras entre Estados, como no caso da Ucrânia, guerras civis em que facções definidas contam como apoio de diferentes Estados como na Síria, ou conflitos que estão atualmente ativos no mundo. Os conflitos internos, as situações de extrema instabilidade política ou as chamadas guerras às drogas, ou aos grupos criminosos, não foram levados em conta”.
Devemos enxergar os movimentos sociais, políticos e ambientais ao longo de décadas que estão relacionados com a destruição e poluição dos ecossistemas e as mudanças climáticas para podermos contrapor a qualidade de vida e a existência de pessoas que se desvinculam das bases de sustentação da vida. Essas bases que são desvinculadas por nossas próprias mãos exploram os recursos naturais, e consequentemente vemos uma poluição desenfreada, práticas agrícolas inadequadas, contaminação das águas dentre de tantas outras consequências.
E o ano Jubileu veio para nos alertarmos e olharmos para as questões ambientais e educacionais que nós todos e todas precisamos ter em mente que se não houver uma mudança de comportamento, de preocupação com os fatores sociais, os quais provocam o uso e o manejo incorreto dos recursos naturais nunca terminará a crise ambiental e colocaremos em risco o futuro da nossa própria geração.
Vemos a preocupação do Papa Francisco contra a guerra pedindo Paz e denunciando os seus efeitos devastadores, porque a guerra é sempre uma derrota. O mundo está uma bagunça, e devemos nos importar com as notícias sobre mortes e destruições e não nos deixamos que esses fatos se tornem hábitos e criem em nós a indiferença em relação pela busca da PAZ.
Desenvolvimento sustentável cria sim a necessidade de um diálogo entre a responsabilidade social e o meio ambiente, que a partir desse se cria uma identidade da relação homem-natureza.
PAZ E BEM!