E o Exame Nacional do Ensino Médio? Enem como anda?
A prova formulada por professores independentes é para avaliar estudantes do ensino médio, com o objetivo de incentivá-los à leitura, o estudo à pesquisa, comunicar ideais com clareza, escrever bem, organizar para fazer uma linha do tempo, o período histórico. Professores independentes que elaboraram uma das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no último domingo (5), ano 2023, cometeram duas falhas intelectuais nos conta os diversos tipos de mídias.
“Eles conseguiram negar a ciência e ofender uma parcela significativa dos acadêmicos, técnicos, professores e pesquisadores que contribuíram para as notáveis histórias de sucesso do Brasil na agricultura e na indústria” dizem a bancada do Agro e pediram os cancelamentos de 3 questões(CNN).
Será mesmo que as perguntas foram mal formuladas de comprovação unicamente ideológica e permite que o aluno marque qualquer resposta? Será que no Enem 2023 ocorreu pregação política e ideológica de uma corrente, de um só lado? Será que houve ausência de diversidade de ideias que foram submetidos alunos do ensino médio?
Eu considero o Enem uma prova tão séria, tão séria, repito (alunos) se debruçam horas e mais horas para poder acertas as questões de matemática, física, português, história, geografia, redação, ou seja matérias de linguagens, ciências humanas cuja finalidade é ingressar no ensino superior à procura de consolidar os seus sonhos. As escolas são as responsáveis para formar os futuros cidadãos e por isso a responsabilidade de ensinar a “pensar” para formar o nosso amanhã é essencial para o estabelecimento da democracia em nosso país.
Quando eu fiz a leitura das questões que estão em debate para serem canceladas, percebi certa ideologia presente sem conter seus ânimos de vilipendiar ações que a própria ciência vem para favorecer a inclusão de mais trabalhadores. As referidas questões mostraram somente um lado do agronegócio, uma forma de pensar que foi imposta aos alunos, parecendo não existir impunidade para os que ferem as leis, obscurecendo outros fatores como a desinformação em relação ao agronegócio. O seu papel social, a mão de obra oferecida pelo agronegócio os impostos recolhidos pela agricultura.
E também é notório dizer que o Enem não tem que ter cara do presidente do Brasil.
Hoje eu vi na Revista Oeste, o Presidente Lula e parte de sua equipe vestidos com a camisa do Enem. Não entendi o que eles quiseram nos dizer.
Thiago Anastácio repercutiu declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o Enem que a prova terá a cara do governo” (16 de novembro de 2021, CNN): “Investigue-se, porque o presidente e o próprio ministro da Educação não deveriam ter tido acesso a essa prova, pois ela deveria estar guardada em cofre de modo sigiloso para que não vaze”. Houve ingerência anterior? As ideias errôneas promovidas por esse tipo de abordagem ideológica explicam muito das nossas dificuldades em crescer e prosperar. Isso representa um atraso intelectual em nosso país”. (Anastácio, 2021).
Por normas do próprio Inep, as provas do Enem são feitas sob sigilo e não podem ser vistas por pessoas de fora do comitê que as elabora.
Não podemos deixar que certas circunstâncias acabam fazendo que os alunos, principalmente os carentes a desanimarem de prestar as provas. Segundo o site bbc.com.portuguese/brasil-59322705 o Enem no ano de 2021, 3,1 milhões de alunos deixaram de fazer a prova e esses são justamente os mais pobres com renda familiar de até 3 salários mínimos. O ministro Milton Ribeiro do governo de Jair Bolsonaro defendeu que o ensino superior brasileiro “seja para poucos, no sentido de ser útil à sociedade”. (bbc.com.portuguese).
Infeliz na sua colocação pois se esqueceu de que o Enem foi instituído em 1998 (Brasil, 1998) no governo de Fernando Henrique e hoje é uma das principais políticas públicas de educação como acesso ao ensino superior. Educação para todos e todas os alunos e alunas que se formaram no ensino médio. Inclusive é por meio do Enem que se busca combater a desigualdade em nosso país e não podemos esquecer que o acesso ao ensino superior é uma oportunidade de minimizar a profunda desigualdade social no nosso país. Inclusive penso que incentiva o aluno a terminar o ensino médio.
Essa conversa de hoje abre parênteses para que eu posso colocar aqui que o nosso governador Romeu Zema (Novo) fechou parceria com a chinesa Huawei para o treinamento de 70 mil professores do ensino médio de escolas públicas em Minas Gerais, para preparar os jovens mineiros para a revolução digital, proporcionando-lhes maior capacitação para as novas oportunidades no mercado de trabalho. Só posso dizer que o nosso governador sabe como minimizar as desigualdades que existem em nossa Minas Gerais.
Alunos de escolas públicas estudem. Façam o ensino médio e rumo para a universidade. Vamos combater a evasão escolar pois a Educação é para todos e todas.
PAZ E BEM.