Uma ideia errada sobre a teologia é que ela seja um campo pouco vivo, e bastante árido, e que suas ideias nascem na cabeça de pessoas eloquentes bastante desligadas, contudo, do viver diário.
Mas na realidade e na prática, todos nós estamos fazendo algum tipo de teologia quando buscamos e cultivamos atitudes certas, positivas em relação às mais diversas situações que passamos.
Assim, por exemplo, a gratidão: ela deveria fazer parte de nosso cotidiano. É difícil imaginar uma cultura na qual não se reconhece o valor dela.
– Diz obrigado pra titia, filho! E lá vem a expressão treinada: – Obrigado, Titia! Aprendemos cedo. Alguns esquecem logo depois – e há muitos que não aprendem nunca. Pena, perdem algo que “lubrifica” os relacionamentos.
Dependemos uns dos outros – às vezes mais, outras vezes, menos – mas sempre chega o momento em que essa dependência é maior ainda.
Tais sentimentos, tal necessidade são muito benéficos, e nos tornam mais humanos, mais compreensivos, e mais abertos uns para com os outros.
Na área da teologia e da espiritualidade, contudo, existe uma dimensão mais ampla e mais definida que se baseia neste sentimento e nesta atitude.
A Bíblia nos ensina a sermos gratos em tudo e por tudo. Essa atitude, além de ser muito saudável e de promover um profundo bem-estar psicológico, é também um sinal de que “eu não caí na loucura de achar que sou autossuficiente, e que não preciso e não dependo de nada e de ninguém”. (Este é, com certeza, o momento mais perigoso da vida de um indivíduo humano, quando a arrogância, o orgulho e a soberba tomam conta, e cegam e desumanizam qualquer ser humano.)
Por outro lado, um culto, missa ou cerimônia na qual estamos declarando que estamos gratos a Deus por uma graça ou um favor alcançado, é um sintoma bem positivo de uma saúde no espírito.
Tivemos o privilégio de celebrar, por exemplo, a cura do câncer de um irmão há poucos dias. Foram momentos muito especiais, com características únicas!
Apesar de todo o sofrimento, mesmo que foram usados os meios e métodos mais modernos de tratamento, estávamos todos repletos de alegria e satisfação, pois o veredito da medicina, tão racional e impiedoso tinha sido quebrado. O que vinha à tona? Gratidão, muita gratidão, muita felicidade!
Até antes da declaração médica de que nosso irmão estava curado, nossos comentários tinham sido muito velados, cuidadosos – estávamos lidando com um inimigo cruel e deveras traiçoeiro. Agora, a celebração extravasava quaisquer contornos.
Na verdade, ao fazer um retrospecto, é difícil dizer qual foi a hora em que houve a gratidão maior: se foi durante a cerimônia propriamente dita, ou durante o almoço, ou nos outros momentos do encontro. Tudo se entrelaçava tão bem, e nada conseguia interromper o fluxo deste sentimento maravilhoso, que emanava através de expressões, de sorrisos, de palavras, de cânticos.
Por isso, é de grande valia o conselho dado por Paulo na carta aos seguidores do Messias Jesus na cidade de Tessalônica: Em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. (1 Tes 5.18)
Em outras palavras, crer que o Todo-poderoso Deus está no controle é a melhor base de raciocínio e sentimento que eu posso ter, não importa a situação que eu esteja passando!
Rudi Kruger – Diretor
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A FACTUAL – Faculdade de Teologia de Caratinga Uriel de Almeida Leitão é credenciada e autorizada pelo MEC, e mantida pela Rede de Ensino DOCTUM.