Café
A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou na última semana seu primeiro levantamento da safra brasileira de café 2019/2020. Segundo a CONAB, a produção brasileira de café neste ano deverá alcançar de 50,5 milhões a 54,5 milhões de sacas de 60 quilos. Volume de 11,6% a 18,1% menor que o produzido em 2018, 61,7 milhões de sacas, divulgado em dezembro último pela CONAB em seu quarto e definitivo levantamento da safra 2018/2019.
Café II
Para especialistas do setor cafeeiro, o recuo já era esperado por termos este ano a safra de ciclo baixo para a produção de arábica. A área em produção foi calculada em 1,8 milhão de hectares de café, em área, 1,2% menor que a de 2018/2019, e o rendimento deve oscilar entre 27,4 sacas e 29,58 sacas por hectare, ante as 33 sacas da safra atual.
Café III
Nos levantamentos da CONAB, a produção do arábica deverá atingir de 36,1 milhões a 38,2 milhões de sacas, com queda entre 19,6 e 23,9%. Em razão do clima favorável, a de conilon, espécie que não sofre tanto os impactos da bienalidade, deverá ficar entre 14,4 milhões e 16,3 milhões de sacas. Avançando entre 1,3 e 15,2% sobre os números de 2018. A área de produção de arábica cairá 2,2%, para 1,5 milhão de hectares, enquanto a de conilon crescerá 2,9%, para 377,94 mil hectares. Segundo especialistas desde 2010, será o primeiro avanço da área de conilon no país.
Café IV
Analistas do setor de café já comentam sobre os levantamentos da CONAB. Este é o primeiro de quatro levantamentos anuais e a confirmação de seus números dependerá bastante do volume e regularidade das chuvas sobre os cafezais brasileiros em janeiro, fevereiro e março, período em que crescem os frutos do cafeeiro. Se as chuvas não caírem com regularidade e intensidade, esse volume pode não se confirmar. A produtividade média por hectare esperada neste primeiro levantamento foi considerada elevada e otimista por muitos agrônomos para um ano de ciclo baixo, ainda mais após um ano de produção de safra recorde que desgastou bastante os cafeeiros.
Café V
Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, os embarques de café brasileiro para China aumentaram 162% em volume de 2017 para 2018. Em 2018, os embarques à China totalizaram 162.969 sacas de 60 kg e renderam US$ 26,888 milhões. Em 2017 foram 62.215 sacas que geraram US$ 11,031 milhões. No ano passado, os chineses foram o 31º maior comprador do café brasileiro, um ganho de dez posições em relação a 2017. Em 2018, a Ásia adquiriu 6.532.921 sacas, respondendo por 19% dos embarques, avanço de 16% em relação ao ano anterior, demonstrando o potencial que a região tem. O avanço do gigante chinês anima integrantes do setor (fonte: CECAFÉ/Estadão).
Café VI
Tivemos mais uma semana difícil para o mercado de café. Os contratos de café na bolsa em Nova Iorque oscilaram bastante e até ontem era negativo o balanço da semana. Na sexta-feira (18) trabalharam em alta e assim os contratos para entrega em março próximo ganharam na semana 110 pontos. O mercado físico brasileiro foi comprador, mas os cafeicultores em sua maioria ainda se mantiveram fora das vendas, apesar das ofertas terem subido um pouco. Foram de 5 a 20 reais melhores, dependendo da qualidade do café oferecido no mercado.
Café VII
O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil informou que no último mês de dezembro foram embarcadas 3,7 milhões de sacas de café, aproximadamente 22,5 % a mais que no mesmo mês de 2017. A bolsa de Nova Iorque do fechamento do dia 11, sexta-feira, até o fechamento de sexta-feira, dia 18, subiu nos contratos para entrega em março, próximo 110 pontos ou US$ 1,45 (R$ 5,45) por saca. Em reais, as cotações para entrega em março próximo na bolsa fecharam no dia 11 a R$ 510,07 por saca, e dia 18 a R$ 520,88. Na sexta-feira, nos contratos para entrega em março a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 255 pontos.
Mercado de Café safra 2018/2019 | |||
Cafés Físico | Fech. | Mín. | Máx. |
CD Finos | 18/01/19 | 410,00 | 430,00 |
Fino/Extra | 18/01/19 | 415,00 | 420,00 |
Boa Qualidade | 18/01/19 | 405,00 | 415,00 |
Duro Fraco | 18/01/19 | 390,00 | 400,00 |
Riados | 18/01/19 | 360,00 | 370,00 |
Rio | 18/01/19 | 340,00 | 360,00 |
Consumo Dura | 18/01/19 | 370,00 | 380,00 |
Consumo Riada | 18/01/19 | 360,00 | 370,00 |
por saca 60,5 kg – tipo 6 para melhor (em R$) Fonte: Carvalhaes |
Destaque
No domingo passado, o DIÁRIO publicou a entrevista com o advogado destaque de 2018, Dário Júnior. Hoje é imperdível a entrevista do professor destaque de 2018 do DIÁRIO, Noé Comemorável Neto (foto). Tanto Noé quanto Dário e os demais destaques do DIÁRIO são inspirações para os jovens que lutam por uma vaga nas universidades brasileiras. Assim é bom fazer com que os jovens também leiam tais entrevistas, até mesmo para saber sobre os melhores profissionais locais. Saber como eles nos inspiram e como é importante o apoio familiar na vida de sucesso e os passos para chegarmos lá. Imperdível!!!
Assalto
Na segunda-feira (14) nos deparamos com assalto de 250 mil reais em pleno centro da cidade. Os jornais mostram o quanto esses problemas ocorrem nas capitais brasileiras e vale a pena os empresários caratinguenses se alertarem para procedimentos de segurança e evitarem atrair mais criminosos para nossa cidade.
Gasolina cara
A manchete do DIÁRIO de quarta-feira (16) falou do fato de Caratinga ter uma das gasolinas mais caras do estado de Minas Gerais. Junto ao DIÁRIO vários outros meios de comunicação já abordaram esse assunto em outras épocas e em determinados casos sofremos até processos. Será por que o caratinguense tem que conviver com essa atitude por parte de alguns empresários locais? Só a imprensa fazendo a parte dela não está surtindo efeito? Não teria outros atores de defesa ao povo para fazer valer essas diferenças gritantes que nos fere na alma?
Guardas Municipais
Pelo visto, a crise no setor público pode ter tirado do executivo municipal a ideia de colocar um sonho de anos em prática, que é a criação de uma Guarda Municipal. O DIÀRIO abordou sobre esse assunto e o fato do prefeito ser ligado a área de segurança ainda há esperança que em seu mandato definitivamente a prefeitura crie a Guarda Municipal.
Política
Nos bastidores da política, a nova estrutura funcional da Câmara já rende comentários. O fato do ex-chefe de gabinete Hernandes Huebra ter sido nomeado secretário da Câmara gerou comentários diversos. Para alguns, foi a resposta do legislativo ao executivo pela exoneração Hernandes e Marcinho de seus cargos do primeiro escalão. No tititi os vereadores acolheram ambos que foram “muy amigos” do prefeito Dr. Welington.
Política II
Os comentários nos bastidores são que Paulinho de Dom Lara é o presidente, mas que Ricardo Gusmão age como uma espécie de primeiro ministro do parlamento municipal, orientando Paulinho nas decisões administrativas. O certo é que em 2019 aquela harmonia entre o executivo municipal e o legislativo estará longe dos aconselhamentos constitucionais. É esperar e ver.
Ricardo Gusmão
O vereador Ricardo Gusmão do PT do B (hoje Avante) argumenta entre amigos que a vitória de Dr. Welington teria sido em virtude de seu apoio ou de seu partido. Afirma ainda que a diferença em números por si só demonstraria isso. Será que Ricardo faz uma análise simplista enxergando só um lado da moeda ou será que Ricardo não teria sido eleito também por estar no grupo vencedor?
Especuladores
Alguns vereadores ou assessores parlamentares da Câmara Municipal esperam que o embate político para 2019 será ácido. Eles comentam que em 2020, a Câmara poderá ter uma renovação em torno 80% das cadeiras caso se acirrem as disputas. Para especialistas da política de plantão, os comentários são que muitos morrerão abraçados!!! É claro no sentido eleitoral!!!
Renovação
As avaliações dos especialistas não estão fora da lógica caratinguense da política ao ver os percentuais de eleições anteriores. Em 2012, a renovação foi de 70%; em 2016, de 80%; por que não acreditar que 80% não seria uma renovação natural observando o quadro atual da política caratinguense, mineira e nacional? Quem seriam os 3 ou 4 vereadores que teriam robustez eleitoral e voltar numa reeleição no ano que vem diante do atual quadro político?
Fim das coligações
Outro fato que coloca o processo eleitoral do ano que vem mais desafiador para classe política é o fato de acabar com as coligações partidárias. Assim deveremos ter em 2020 partidos fortes para elegerem cadeiras diretas. 2 ou 3 partidos unidos para fortalecer apenas um não será a realidade do ano que vem? Assim a renovação comentada por analistas políticos pode estar mesmo perto da realidade de 2020.
Cabo eleitoral
O maior cabo eleitoral das eleições do passado foi sem dúvida o setor de saúde, daí alguns prefeitos regozijarem-se em investir cifras maiores que os 15% exigidos pela legislação, baseado em exames e num empreguismo indireto. Vários vereadores tinham a robustez eleitoral ancorada em ações efetivas nas instituições de saúde da cidade e que fortalecia eleitoralmente um prefeito e um setor político. Pelo que se viu nas últimas movimentações políticas que ocorreram na cidade, tal sistema está desmontado. A inauguração da UPA foi início do desligamento do setor político do setor de saúde. Outros movimentos nos bastidores da política estão demostrando que a saúde não será o cabo eleitoral principal em 2020 em Caratinga.
Controvérsias
Outros analistas de plantão da política caratinguense já indicam que a ruptura do setor de saúde com setor político é uma decisão atual e que em 2020 voltará mais forte do que nunca. Há quem diga que são muitos interesses envolvidos; gente graúda que não está gostando do que está ocorrendo na santa terrinha. Para entendidos da política, resultados eleitorais de 2018 podem ou não influenciar a política de Caratinga. Eles exemplificam citando os votos de Mauro Lopes em Caratinga. Será por que essa ligação?