Três suspeitos conduzidos, armas e carnes de animais silvestres foram apreendidas
CARATINGA – Nesta quarta-feira (5), a Polícia Militar Ambiental realizou operação no distrito de Sapucaia, zona rural de Caratinga. Ação resultou na apreensão de armas de fogo de fabricação artesanal, munições e cerca de dez quilos de carne de animais silvestres. Três suspeitos forma conduzidos à delegacia de Polícia Civil.
A Polícia Ambiental recebeu denúncia anônima dando conta de que Marcelino Vitorino de Barros estaria praticando caça predatória de animais silvestres. O denunciante acrescentou que na noite de terça-feira (4), Marcelino voltou para casa com uma capivara abatida.
Os militares foram até a casa do denunciado, na rua Gerino Francisco da Silva. De acordo com os policiais, Marcelino admitiu que fez a caçada e que Ronaldo José Barbosa também participou. Os policiais vasculharam a residência e encontraram três espingardas de fabricação artesanal, além de recipientes contendo chumbo, espoleta e pólvora. Em seguida, os militares recolheram na geladeira três sacolas com carne de capivara e outra com carne de tatu. As carnes pesaram cerca de dez quilos. Ao consultar o nome de Marcelino, os policiais verificaram que havia uma mandado de prisão em aberto contra ele. Este mandado é referente ao não pagamento de pensão alimentícia.
Dando continuidade aos trabalhos, os militares encontraram Ronaldo, que negou ter praticada a caça, no entanto uma armadilha conhecido como ‘toco’, usada para abate de animais, foi encontrada em sua casa. Ronaldo alegou que tal armadilha já estava na casa quando ele se mudou, isso há um ano.
Nova informação foi passada à Polícia Ambiental e ela dizia que um vizinho de Marcelino, Júlio César de Oliveira, teria uma espingarda em sua casa. A guarnição foi até o imóvel e Júlio confirmou ter a arma, mas alegou que seria para autoproteção. Os militares também recolheram chumbo, espoleta e pólvora.
Os três suspeitos foram conduzidos para delegacia de Polícia Civil, assim como todo o material apreendido. As carnes recolhidas foram avaliadas por um veterinário e ele recomendou o seu descarte em local apropriado, no caso o aterro sanitário.