SÃO DOMINGOS DAS DORES – Brinquedos, guloseimas e brindes. Uma grande estrutura foi montada pela Secretaria de Saúde de São Domingos das Dores para atrair as crianças para o dia D de vacinação neste último sábado (18).
A campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite começou no dia 6 de agosto e vai até o dia 31. Todas as crianças de um a menos de cinco anos foram convidadas a irem ao posto de saúde para receber as vacinas contra essas infecções, mesmo se já tiverem tomado suas doses anteriormente.
No caso da poliomielite, crianças que não tomaram nenhuma dose ao longo da vida recebem a vacina inativada (a VIP, que é injetável) durante a campanha. As que já passaram por uma ou mais doses terão à disposição a versão oral do imunizante (a VOP, que ficou famosa com o Zé Gotinha).
E, para o sarampo, todas devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que também protege contra caxumba e rubéola). Isso desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
De acordo com a secretária de Saúde, Elizangela Quintanilha Gonçalves, a poliomielite que é a paralisia infantil, e o sarampo estavam erradicadas no país, mas como apareceram alguns casos o Ministério da Saúde resolveu fazer a campanha. Em São Domingos das Dores são aproximadamente 400 crianças na idade de vacinação e 82% desse público alvo foi vacinado. “No dia 6 começamos uma busca ativa na zona rural e agora aqui na cidade, como hoje (sábado, 18) é o dia D, todos os pais foram comunicados para trazer os filhos e graças a Deus conseguimos um bom resultado”.
Darlene Aparecida de Oliveira Medeiros levou a pequena Larissa de um ano e quatro meses para vacinar e disse que é importante prevenir para que nenhum mal aconteça a sua filha. “Essas vacinas são muito importantes, pois assim a criança fica livre de doenças graves, por isso me preocupo em trazer ao posto para tomar a vacina”, disse Darlene.
CASOS NO PAÍS
O Brasil tem 1.237 casos confirmados de sarampo em 2018. Sete pessoas morreram devido à doença no país, sendo quatro em Roraima e três no Amazonas.
Já em relação à poliomielite, ou paralisia infantil, trata-se de uma precaução, já que 312 cidades estão abaixo da meta preconizada para o controle da doença e um caso foi registrado na Venezuela em junho. Não há, contudo, casos de paralisia infantil no Brasil.