DA REDAÇÃO – Aconteceu nesta terça-feira (24) no Fórum Dr. Elias Jorge Chain, no município de Novo Cruzeiro, o julgamento de Weder Costa de Souza e Nilton Bastos de Paula, acusados de serem os responsáveis pela morte do empresário caratinguense Aldo Luiz Keller Facchini, 48 anos, no dia 3 de janeiro de 2017.
O crime aconteceu no córrego do Onça, zona rural de Caraí, no Vale do Jequitinhonha, onde Aldo tinha uma empresa de extração mineral. Um mês depois do crime, a Polícia Civil prendeu Weder, apontado como executor, em Catuji, também no Vale do Jequitinhonha, e Nilton, acusado de ser o mandante, foi encontrado em Patrocínio de Muriaé.
O julgamento foi presidido pelo magistrado Frederico Vasconcelos de Carvalho. De acordo com informações obtidas junto à assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, tanto Weder, quanto Nilton, foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe e emboscada com impossibilidade de defesa. Weder pegou uma pena em regime fechado de 15 anos, sete meses e 18 dias, pois teve atenuante de confessar ter sido o executor. Já Nilton, que negou participação no crime, foi condenado a 18 anos e nove meses, também em regime fechado. De acordo com a sentença o crime simulou latrocínio, pois o objetivo era matar por questões financeiras.
O HOMICÍDIO
O empresário Aldo tinha negócios em Caraí, no caso uma empresa de extração mineral. Ele foi morto por volta das 9h30 da terça-feira, 3 de janeiro de 2017. Duas pessoas que trabalhavam com Aldo e que estavam no carro no momento do crime, disseram à Polícia Militar que eles voltavam do garimpo e tiveram que abrir a porteira. Assim que Aldo parou o carro, um homem de estatura mediana e que usava óculos escuros, saiu da vegetação e disse: “perdeu, sai do carro”.
Aldo e os dois colegas de trabalho desceram e o autor mandou que eles seguissem andando sem olhar para trás, mas disse a Aldo o seguinte: “você não brancão, você fica”. Os colegas de Aldo correram por 50 metros, quando ouviram três estampidos, resolveram voltar e encontraram Aldo já morto e com três tiros na cabeça. Do empresário foram levados o iPhone e o relógio.