Em janeiro deste ano, o conhecido técnico de futebol Webert Corrêa, o “Beto”, se mudou para o Rio de Janeiro com toda a família. O objetivo, garantir que o filho caçula Guilherme, de apenas 9 anos, aprovado para as categorias de base do Vasco, pudesse contar com todo o apoio e estrutura familiar para quem sabe, realizar o sonho de quase todos os garotos, ser jogador de futebol. Se o profissional cruzmaltino não vive grande momento, a base vascaína é uma das melhores do país. Apesar da pouca idade, o garoto se destacou ano passado em diversas competições por aqui, parece que na cidade maravilhosa não tem sido diferente. Este final de sema, jogando pelo Niterói futsal, bom lembrar que a modalidade é uma obrigação de quem joga na base do time carioca, Guilherme foi artilheiro da competição no sub 09 da Copa SUDERJ. Valeu garoto, continuamos torcendo por você. Humildade, pé no chão, e muito treinamento. Mas, jamais se esqueça de se divertir jogando bola.
Seleção Brasileira: Esperava mais
A expectativa para a estreia brasileira na Copa da Rússia era enorme. Porém, o resultado não correspondeu ao esperado. O empate com os suíços em 1 a 1 frustrou a torcida verde e amarela. Entretanto, analisando friamente o desempenho e o resultado, não vejo grandes motivos para preocupações em relação à classificação. Sou até capaz de arriscar que o Brasil será primeiro do grupo com sete pontos.
Quando a bola rolou, a ansiedade da estreia comprometeu o acerto nos passes e atuações individuais de jogadores como Danilo, Paulinho e William, muito abaixo do que sabem jogar. Sobre Neymar, como sempre esperamos muito de nosso mais talentoso jogador. Porém, bem marcado, sofreu 10 faltas e não conseguiu estar no nível de outros jogos. A cobrança sobre ele será sempre maior. Primeiro porque é sim o maior talento da equipe. Segundo, pelo fato de grande parte dos torcedores terem por ele uma ¨certa antipatia¨, explicada por diversas atitudes dele extracampo, e até mesmo dentro de campo. Por outro lado, muitas das faltas foram motivadas pelo fato de Neymar segurar demais a bola, e muitas vezes achar que irá decidir sozinho. O torcedor brasileiro em sua maioria, tem por hábito analisar futebol olhando apenas para seu time, dando a impressão de não ter adversário do outro lado. Porém, não se pode tirar os méritos da Suíça. Taticamente perfeitos, usaram suas melhores armas para neutralizar os pontos fortes do Brasil. Ficou claro que não se trata mais de um futebol que só saber marcar forte, sabem jogar quando tem a bola e usam muito bem o contato físico também ofensivamente.
Eu que tinha elogiado o árbitro de vídeo nos primeiros dias de Copa do Mundo, tenho que dizer que nesse jogo deixou muito a desejar. Principalmente por ter em campo um árbitro muito ruim, deveria ter sido utilizado pelo menos em duas situações. A falta no Miranda nem precisaria do auxílio do VAR. o outro lance sobre Gabriel Jesus, pode até usar como argumento que se trata de interpretação.
Copa do Mundo: Não tem mais bobo
Argentina, Alemanha e Brasil decepcionaram na estreia da Copa. Isso nos leva a velha reflexão que não existe mais bobo no futebol. Realmente, fica fácil perceber uma evolução de países que até bem pouco tempo não teriam a menor chance contra esses gigantes. Mesmo sem ter o poder do improviso de brasileiros e argentinos por exemplo, suíços e islandeses demonstraram uma disciplina tática e uma consciência do que fazer impressionante.
Rogério Silva