Lançado pela FUNEC Editora, livro de autoria dos acadêmicos do 8º período conta com apoio das Academias de Letras de Caratinga (ACL) e Teófilo Otoni (ALTO)
CARATINGA- O livro é de autoria dos acadêmicos do 8º período do curso de Psicologia, organizado pelos professores Walber Gonçalves de Souza e Eleonora Carvalho Assis Gamarano. ‘Realidade Rural: Um novo olhar da Psicologia’, lançado pela FUNEC Editora, conta com o apoio das Academias de Letras de Caratinga (ACL) e Teófilo Otoni (ALTO) e está inserido no ‘Projeto Livro na Escola’, que tem por objetivo a distribuição gratuita e dirigida de exemplares para estudantes. O lançamento está previsto para o mês de abril.
O trabalho é o resultado de pesquisas do curso de Psicologia sobre a realidade rural. Dividido em capítulos com temáticas variadas os acadêmicos dedicaram-se aos estudos de temas ligados aos habitantes da zona rural.
Segundo a professora Eleonora Carvalho, a obra demostra a importância em sistematizar a reflexão sobre diversos temas que envolvem não apenas a Psicologia como profissão, mas a sociedade brasileira em geral. “Os temas propostos nessa importante e singular obra convidam os leitores a entrar em contato com problematizações visando fazer avançar a práxis do psicólogo. Os autores escrevem sobre tecnologia, a reorganização familiar, o trabalho infantil, a homoafetividade, a autoestima, a utilização de agrotóxicos e os transtornos mentais, a formação superior, ritos de passagem, os estereótipos vinculados ao homem rural. Os diversos artigos reunidos aqui estão em sintonia com a contribuição da construção de uma sociedade mais generosa e aberta à experiência humana do existir de forma plena”.
Já o coordenador do curso, Marco Antônio Gomes ressalta que antes de falar sobre a obra, é preciso mencionar sobre a importância da disciplina Psicologia e Realidade Rural para o curso de psicologia do Centro Universitário de Caratinga (UNEC). “Olhar para o campo e para todo o contexto que o envolve, é importante para a ciência que busca compreender o ser humano em sua totalidade. Mais do que compreender quem vive no campo, é importante reconhecê-lo enquanto sujeito e autor de sua história”.