Café
O mercado de café na semana que passou, com a bolsa de Nova Iorque cedendo um pouco a cada dia, os contratos de café com vencimento em maio próximo acumularam perdas de 205 pontos na semana. A cotação do dólar frente ao real oscilou bastante nestes dias, mas fecha a semana praticamente no mesmo patamar de última sexta-feira (9). Assim em termos de bolsa é 6,5 reais a menos nas cotações do moca.
Café II
Com mais esse recuo em Nova Iorque, esta semana provavelmente foi a mais “travada” deste ano no mercado físico brasileiro de arábica. Saem negócios, mas bem abaixo do ritmo habitual do Brasil, maior produtor e exportador mundial. As ofertas dos compradores, incorporando as baixas na ICE, foram recusadas por grande parte dos cafeicultores.
Café III
As exportações brasileiras de café em fevereiro refletem o porquê do mercado está travado. Foram exportadas 2,35 milhões de sacas, mais uma vez caindo, agora 9% em relação a fevereiro de 2018 e 12% em relação a janeiro último. Faltam ainda quatro meses do atual ano safra: março, abril, maio e junho. Assim serão necessárias a cada mês, em média, 4,25 milhões de sacas para atender a demanda de café brasileiro. Sendo 2,5 milhões de sacas para exportarmos e 1,75 milhões de sacas para nosso consumo interno. Deverão desaparecer 17 milhões de sacas de café até o final de junho próximo.
Café IV
Já o banco holandês Rabobank reduziu para 56,8 milhões de sacas sua estimativa para a próxima safra de café brasileira. De acordo com o banco, o Brasil deve produzir 41 milhões de sacas de café arábica e 15,8 milhões de sacas de conilon. O relatório destaca que os números previstos são bem inferiores às estimativas de mercado de 60 milhões de sacas no início de 2018. O número também é inferior às 59 milhões de sacas estimadas originalmente pelo banco, devido a reduções tanto para o arábica quanto para o conilon. Essa estimativa fica bem perto dos números da CONAB.
Café V
Especialistas já estudam os limites do próximo ano-safra brasileiro, que será de ciclo alto. O Brasil deverá exportar ao redor de 33 milhões de sacas e consumir ao menos 22 milhões de sacas. Precisaremos no mínimo de 55 milhões de sacas. Zeramos em 2017 os estoques governamentais e, com as 17 milhões de sacas que desaparecerão até junho próximo, chegaremos a julho, início do novo ano-safra, com baixíssimo estoque privado (na prática, zerado). Em 2019 teremos uma safra de ciclo baixo. A situação é muito apertada
Política
A santa terrinha do São João do Caratinga passou a semana falando da polêmica do estacionamento da Catedral. Pelo visto, os problemas de Caratinga acabaram, né!!! Se a maior discussão é o estacionamento para missa de domingo é que na verdade já não temos tantos problemas na cidade para serem discutidos.
Política II
Eclesiastes, capítulo 1, versículo 2, diz: “vaidade de vaidades, diz o Pregador, vaidades de vaidades, tudo é vaidade”. O Conselho diz que o lugar é praça e não estacionamento. O Conselho tem assento de alguém da igreja? Ou a Igreja, suas festas, suas tradições não são também a cultura de um povo?
Política III
A praça não está conservada? Os veículos danificam o piso? O piso é adequado para estacionamento de veículos? Quem conserva a praça? De quem é a praça? da Igreja, do Conselho ou do Município?
Política IV
Quem aconselha o padre? O monsenhor? O bispo? Quem orienta o advogado? Os conselheiros? O Conselho? O secretário? O prefeito? O município e a Igreja tem que cumprir o que determina o Conselho? A Lei? Ou tem alternativas? E se não cumprir o que se determina? É bom as maiores autoridades do município não cumprir? É exemplo para os cidadãos e fiéis? Mateus, capítulo 6, versículo 33, diz: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
Ceasa
Enquanto se discute aonde vão estacionar os carros de luxo nas missas dominicais em Caratinga, autoridades políticas estiveram nesta ultima quinta-feira (8) para ouvir as reinvindicações dos produtores rurais no CEASAMINAS. A estrutura de comércio agrícola, que foi planejada na década de 70 pela força política do vice-presidente da República, o mineiro Aureliano Chaves de Mendonça (foto), já não suporta mais o fluxo de comércio da região. Daí a reunião de forças políticas federais, estaduais e municipais.
Ceasa II
A estrutura que tem cotas dos três poderes esteve representada pelo diretor presidente do Ceasa Minas Gustavo Fonseca, secretário de agricultura do Estado Pedro Leitão e o secretário de agricultura de Caratinga Alcides Leite, articulado pelo deputado federal Mauro Lopes. A reinvindicação dos produtores rurais é a duplicação imediata das “pedras”, ou seja, os pontos de comercialização, para que a capacidade de comercialização passe de 200 para 400 pontos.
Agricultura
O secretário municipal de Caratinga, Alcides Leite, defende que a cada “pedra” disponível para o comércio no CEASA que será acrescentada, estimulará famílias do campo a produzirem mais, assim maior competitividade e produtos agrícolas de qualidade na mesa do consumidor. “Poderemos avançar uma circulação de 200 milhões de reais no CEASA de Caratinga, hoje estimado em 110 milhões”. “É sem dúvida uma riqueza em nossa cidade que temos que chamar a atenção da classe política”, disse o secretário.
Pedro Leitão
O secretário de estado de Agricultura, Pedro Leitão, afirmou na visita ao CEASA que o governo estadual é solidário nas reinvindicações dos produtores rurais de Caratinga e estará no governo aberto para o debate da ampliação do CEASA de Caratinga, da mesma forma que vem cuidando da ampliação do mercado municipal de Caratinga junto ao prefeito Dr. Welington. Pedro destinou verba de 800 mil reais para reestruturação de feirinha.
Gustavo Fonseca
O presidente do conselho diretor do CEASAMINAS, Gustavo Fonseca, afirmou que proporcionalmente o CEASA de Caratinga é o mais rentável em todo Estado, mas pelas dimensões, os recursos próprios não são suficientes para essa ampliação. Então, a verba teria que vir mesmo de esforços políticos na esfera federal. Nos bastidores dizem que que a obra poderá atingir a cifra de 23 milhões de reais.
Mauro Lopes
Pelo que se vê a bola estará mesmo nas mãos do deputado Mauro Lopes, em articular recursos federais para ampliação do CEASA de Caratinga. Ele, que já articulou recursos para reforma do parque de exposição que está hoje inativo, agora tem o desafio de articular recursos para o CEASA que está superativo. Com a bola Mauro Lopes.
Trevo
Outra reivindicação dos produtores rurais e comerciantes do CEASA é quanto ao trânsito no local, principalmente nas segundas-feiras e quintas-feiras, dias de comercialização. As entradas e saídas de centenas de veículos no CEASA colocam em risco por quem trafega pela BR-116 naquele perímetro, daí a necessidade de intervenção do DNIT e a interlocução através do seu diretor Robson Santana. Pelo que se vê, são várias forças regionais mobilizadas para atender ao homem do campo.
Adalclever Lopes
Assessores próximos ao deputado Adalclever Lopes já anunciam para o dia 26, na capital mineira, o lançamento da candidatura de Adalclever Lopes ao governo de Minas Gerais pelo MDB. Nos bastidores os comentários são que o PT será o vice na chapa e o atual governador será candidato ao senado por Minas Gerais. O DIÁRIO já tinha comentado nesta coluna dessa possibilidade, que a cada dia fica mais madura na sucessão política de Minas Gerais.
Adalberto Lopes
“Quem beija meu filho, a minha boca adoça”
Neste último final de semana quem esteve articulando com as forças políticas do MDB caratinguense foi Adalberto Lopes, filho de Mauro Lopes. Adalberto é vice-prefeito de Campo Belo. Com a não disputa de Adalclever para uma cadeira na Assembleia Legislativa, seu irmão Adalberto estará fazendo dobradinha com o pai em todo estado de Minas Gerais. Se você ouvir Mauro Lopes falar “quem beija meu filho, a minha boca adoça”, agora tem de ser no plural, pois um é candidato ao governo (Adalclever) e o outro a deputado estadual (Adalberto).