Polícia Militar lança operação Safra Segura 2019
SANTA RITA DE MINAS – Em razão da colheita de café que já está começando, a Polícia Militar lançou nesta sexta-feira (26), no município de Santa Rita de Minas e no distrito de Santana do Tabuleiro, zona rural de Raul Soares, a operação “Safra Segura” com o objetivo de aumentar a segurança na região de Caratinga durante os dias de pagamentos dos safreiros (pessoas empregadas na “panha” do café), bem como dos produtores (pagadores) e comerciantes, a fim de prevenir crimes contra o patrimônio, principalmente roubos e furtos.
Segundo o tenente Danilo, a operação começou em 2016, pois no ano anterior, a Polícia Militar fez um estudo e verificou um índice acentuado de crimes relacionados à safra de café, tanto em razão do próprio roubo ao cafeicultor ou furto da estocagem de café. “A polícia trabalha em duas vertentes, primeiro realizando operações na área urbana, onde o cafeicultor vai buscar o dinheiro para fazer o pagamento dos “apanhadores” de café e também monta os corredores de segurança na zona rural, que são as vias de acesso dos produtores, dando assim mais segurança para que não se tenha nenhum registro de furto ou roubo”, disse o tenente.
Para a operação Safra Segura 2019, o tenente Danilo falou que o planejamento começou há cerca de um mês e meio, sendo criado um grupo de WhatsApp com mais de cem cafeicultores da região de Caratinga, e através dessa rede são lançadas operações e passadas medidas de segurança com relação as rotas seguras para o cafeicultor de café transitar com dinheiro. Além disso, são realizadas reuniões comunitárias para passar dicas de segurança. “Em 2015, quando percebemos o problema, foram quase R$ 300 mil roubados ligados a safra de café; no ano seguinte foram R$ 18 mil, uma redução expressiva, e ano passado não houve nenhuma ocorrência”, comparou o oficial.
A operação que começou em Santa do Tabuleiro e será migrada para outros distritos de acordo com a evolução da safra de café. Outra importante atitude adotada pela PM é a orientação sobre emprego dos ‘apanhadores’. “ Vem muita gente de fora e estamos sempre verificando informações sobre essas pessoas para passar mais segurança ao produtor”, concluiu o tenente Danilo.